O secretário de tecnologia da informação do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí, Anderson Lima, declarou hoje (4) que uma fraude na votação via urnas eletrônicas, realizada em todo o Brasil, é algo “inviável”. Ele explicou que medidas são tomadas para garantir a segurança no processo eleitoral.
“A tecnologia vem evoluindo ao longo dos 20 anos em que a urna é usada. Há diversos momentos onde pode haver acompanhamento da população e representantes de partidos. Hoje, a urna de forma incontestável representa sim a vontade de quem vota”, disse.
Ele completou: “É inviável a fraude porque há vários mecanismos de controle, desde o desenvolvimento de sistemas, porque os partidos acompanham e tudo é assinado digitalmente por todos, desde a preparação das urnas”.
Ele destacou que, no início, a urna é preparada e são instalados todos os sistemas que receberão as informações do pleito. Em seguida, a urna é lacrada para garantir a inviolabilidade das informações e, mesmo após a votação, o TRE mantém uma série de mecanismos para verificar a autenticidade e manter a segurança.
Depois é emitido o boletim de urna, acompanhado do relatório de votação e ata de seção. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, de que é possível adulterar os dados das urnas via interntet, ele explica que além de a urna não ser conectada à rede, a fraude é facilmente percebida.
“É divulgado o boletim de urna e as pessoas podem acompanhar até pelo app no celular. Qualquer tentativa de adulteração após a votação é esclarecida com a comparação de dados”, disse.
Ele disse ainda que as urnas são auditadas, após sorteio, logo depois do fim da votação e o processo pode ser acompanhado por eleitores e representantes de partidos.
Maria Romero com informações de Gorete Santos