Piauí abre mais de 2,9 mil novos postos formais de trabalho em julho

O Piauí registrou a abertura de 2.985 empregos com carteira assinada em julho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (27), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No acumulado do ano, entre janeiro e julho de 2025, o Piauí acumula 16.033 novos empregos formais.

Em julho, o estado apresentou desempenho positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi o setor de Serviços, que gerou 1.307 novos postos. Na sequência aparecem Construção (640), Comércio (486), Indústria (344) e Agropecuária (209).

 A capital, Teresina, foi o município piauiense com melhor saldo em julho, com 1.506 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 231,1 mil empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no estado aparecem União (301), Picos (157), Parnaíba (129) e Cristino Castro (117).

As novas vagas com carteira assinada geradas em julho no Piauí foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino, responsáveis pelo ingresso em 1.977 postos, contra 1.008 vagas ocupadas pelas mulheres. Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas, com 1.956 postos. Jovens entre 18 e 24 anos formam o grupo com maior saldo de vagas no estado em julho: 1.488.

Cenário nacional

O Brasil acumulou, nos sete primeiros meses de 2025, mais de 1,34 milhão de novos empregos com carteira assinada. Apenas em julho foram gerados 129.775 postos de trabalho formais e, com isso, o país chegou a 1.347.807 novos vínculos no ano. No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo é de 1,5 milhão. Os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta quarta-feira, 27 de agosto, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Setores

Entre os grandes grupos econômicos, o maior gerador de postos no acumulado do ano é o setor de Serviços, com 688 mil postos entre janeiro e julho. Em seguida aparecem Indústria (253.422), Construção (177.341), Comércio (119.291) e Agropecuária (109.237). No recorte de julho, o setor de Serviços lidera, com 50.159 novos postos, seguido por Comércio (27.325), Indústria (24.426), Construção (19.066) e Agropecuária (8.795).

Homens, mulheres e salário 

Em julho, a geração de empregos foi maior entre homens (72.974) do que entre mulheres (56.801). Entretanto, elas apresentaram maior número de contratos nos setores de Serviços (28.160 mulheres e 21.999 homens) e do Comércio (15.365 mulheres e 11.960 homens). O salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.277,51.

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