“A vida era uma festa contigo”, uma homenagem a Gaspar Neto, por Luan Ribeiro

O coração hoje transborda de tristeza pela passagem do amigo Gaspar Dias Ferreira Neto. Um cidadão de bem que cativou pessoas por onde andou. O seu coração e a sua humildade, mas com o sei jeito durão o fizeram ser esta pessoa querida e amada. Prestarei uma homenagem a você rogando a Deus para que te receba no mundo dos justos.

“Eu sempre achei que a gente é mandado para a Terra para realizar três grandes feitos: aprender a amar, ensinar a amar e mudar a vida de alguém. Talvez a razão de você ter nos deixado tão cedo é que você veio para cá apenas para realizar duas: nos ensinar a amar e mudar as nossas vidas. Você já sabia amar. Você amava as pessoas com uma intensidade e facilidade sem igual.

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Você tinha um sorriso sempre guardado para qualquer um, independente de como o seu dia estivesse ruim. Era sempre um dia ensolarado como o de hoje, como os das muitas conversas que tivemos, você ouvindo meus problemas e eu os teus – mesmo que nem sempre você quisesse desabafar.

A vida era uma festa contigo. Você ensinou as pessoas a amar, um amor amigo, que não julga ninguém. Afinal nós todos temos um lado de loucura.

Nas suas ligações, quando dizia: “primo querido, venha aqui pra minha casa, vamos fazer uma janta, ou vamos fazer um almoço, já tem 10 cervejinhas no freezer pra abrir o apetite”. De pronto, me encaminhava tão rapidamente ao seu chamado para fazer a comida, beber aquela cervejinha e conversar. Você flamenguista roxo, sempre tirava onda quando o Palmeiras perdia. Escrevia no grupo, cadê o Palmeiras Luan, cadê o Palmeiras Zaíra?

Você fazia bem para as pessoas e elas para você. A maior dor para mim, quando alguém parte, é não saber se elas estão bem, não poder ligar e dizer: “só liguei para saber como você está, sinto a sua falta”. Mas eu sei que contigo eu não preciso me preocupar. Eu sei que você está cercado de amigos, aonde você for.

Antes de sair do Piauí, estive mais uma vez na sua casa para um jantar, você lutando contra esta doença impiedosa e covarde, mas não deixava de tratar as pessoas com carinho. Tomamos uma sopa da qual era um dos pratos que você mais gostava. Não sabia que seria aquela uma despedida. Nas datas especiais, você nunca esqueceu de fazer uma ligação ou mandar uma mensagem, mesmo debilitado, o carinho e a amizade sempre falaram mais alto.

Meu primo, amigo e irmão, esteja na paz celestial, pois todos nós estaremos em orações por você, pois sabemos que é um ser de Luz e vai nos iluminar de onde quer que esteja. Um grande abraço.

Que Deus na sua infinita misericórdia, traga conforto para sua família que chora, mas sempre mantendo a fé e a esperança que nunca lhes faltou.”

Do seu primo querido, Luan Ribeiro Bastos

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