Um dos maiores pedófilos do Brasil é preso no Piauí; operação cumpre 15 mandados

Três pessoas já foram presas em flagrante pela Operação a Luz na Infância 2 no Piauí: duas em Parnaíba e uma em Luís Correia. No litoral foi preso “um dos maiores pedófilos do Brasil”, segundo o delegado geral Riedel Batista pelo vasto material de pornografia infantil encontrado com ele.

“Pela quantidade de material apreendido entre vídeos, fotos e dowload, ele é considerado um dos maiores pedófilos do Brasil. Ele estava armazenando e compartilhando esse material em Parnaíba”, destacou o delegado Riedel Batista.

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No Piauí, há casos que estão sendo investigados há mais de um ano. A coletiva sobre a operação acontecerá às 11h30 no auditório da Delegacia Geral.

Imagens chocantes

A titular da DPCA, delegada Kátia Esteves, informou que foram presas 110 pessoas foram presas na primeira operação ainda no ano passado e a expectativa é que esse número seja superado. É a maior operação de crimes contra crianças e adolescentes.

“Começou com um relatório da Inteligência do Ministério da Justiça que constatou que as pessoas estavam arquivando e compartilhando conteúdo pornográfico contendo crianças no Brasil todo. Diante desse relatório se decidiu deflagrar a segunda operação Luz da Infância e a expectativa é que supere o número de 110 presas”, explicou à delegada.

Kátia Esteves afirma que as imagens chocaram até mesmo os policiais que já investigam esse tipo de crime. “As imagens são pesadas, o conteúdo choca, até mesmo para nós que já estamos acostumados com esse tipo de crime, mas imagens que estão sendo baixadas são de crianças, bebês, sendo abusadas e tocadas por pedófilos, por exemplo”, revela.

Matéria original

Uma força-tarefa nacional de combate à pedofilia está sendo realizada em todo país. No Piauí, 15 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na manhã desta quinta-feira(17) em Teresina (11), Paranaíba (03) e um em Itainópolis.

A operação Luz na Infância 2 é uma das maiores ações do mundo de combate à pedofilia e no Estado é coordenada pela DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente). Policiais civis de diversas unidades ajudam no cumprimento dos mandados. Os suspeitos podem ser presos em flagrante.

De acordo com a nota da Delegacia Geral, as equipes procuram arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes.

A força-tarefa é coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública (MESP) e ocorre desde as primeiras horas da manhã, num total de 24 estados, além do Distrito Federal. Mais informações serão divulgadas ao longo do dia.

Os alvos foram identificados pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Dint/Senasp/MESP) e Diretoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais, que apresentavam indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva.

A investigação realizada durante quatro meses foi repassada às Polícias Civis – em especial Delegacias de Proteção à Criança e Adolescentes – DPCA e Repressão aos Crimes de Informática DRCI – que instauraram inquéritos e solicitaram aos juízes locais a expedição dos mandados que foram deferidos com apoio do Judiciário, por meio da Central de Inquéritos em Teresina/PI.

Participam da operação policiais da Delegacia Geral; Greco; Diretoria de Inteligência da SSP/PI; DRCI (Delegacia De Repressão a Crimes de Informática); GPE (Gerência De Polícia Especializada); GPI(Gerência De Polícia Do Interior); Deam Sul; Polinter; Depre;  Delegacia do Meio Ambiente, com apoio técnico da Perícia Criminal do Estado do Piauí e Perícia da Polícia Federal.

Na primeira edição da Operação Luz na Infância, realizada em 20 de outubro de 2017, foram cumpridos 157 mandados de busca e apreensão de computadores e arquivos digitais. Durante a apreensão desses materiais nos 24 estados e DF, foram identificadas e presas 112 pessoas que utilizavam esses equipamentos para produzir, guardar ou compartilhar conteúdos de pedofilia na internet.

Aquela operação foi resultado de seis meses de levantamentos e investigações coordenados pela Senasp/MESP, em conjunto com as agências de inteligência das Polícias Civis.

Luz na Infância

A operação foi intitulada Luz na Infância por serem bárbaros e obscuros os crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. Os acusados deste tipo de delito agem nas sombras da internet e devem ter suas condutas elucidadas e julgadas, como a de qualquer criminoso.

Mais informações ao longo do dia serão divulgadas.

Aguarde mais informações

Flash de Yala Sena (direto da Delegacia Geral)

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