Thiago Silva garante que emocional nunca atrapalhou

O zagueiro Thiago Silva foi um dos nomes mais marcantes da campanha brasileira na Copa do Mundo de 2014. Atuando em casa, o jogador do PSG era o capitão da equipe de Luiz Felipe Scolari, mas ficou de fora exatamente do duelo mais marcante daquele torneio, a goleada sofrida para a Alemanha por 7 a 1 na semifinal.

Antes, ele havia sido manchete com o choro durante a disputa de pênaltis contra o Chile nas oitavas de final.

Nesta terça-feira, em Londres, o defensor de 33 anos garantiu que o lado emocional nunca pesou contra ele em campo e falou da chance de a seleção “reescrever” sua história na Copa de 2018 na Rússia.

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“Para mim foi muito difícil (o 7 a 1), porque você estando de fora, por mais que você tente passar energia positiva, eles não conseguem te ouvir. Fe fora você vê o que poderia ter sido diferente. Ninguém esperava aquele tipo de resultado, era difícil estar fora – dentro, ainda poderia ter feito algo para ajudar. As pessoas falam: ‘isso foi um livramento para você’. Mas não vejo por esse lado”, afirmou Thiago Silva no CT do Tottenham.

“Mesmo nos momentos de dificuldade, você cresce, ganha experiência. Temos a possibilidade de reescrever a nossa história. Não temos como prometer título, mas estamos em busca disso”, continuou.

“Cada grupo teve a sua dificuldade, é mais do que natural ter situações dessa maneira. E quando não ganha é chamado de fracassado, mas no futebol tem que estar o mais preparado possível. Em nenhum momento deixamos de estar forte mentalmente, que é o que sempre o homem pede. Tite e sua comissão preparam muito bem o jogo para termos uma boa atuação”, acrescentou.

Ainda sem saber se será titular no Mundial – disputa uma vaga com Marquinhos e Miranda -, o experiente zagueiro disse estar preparado para jogar e ser capitão – sem deixar de lado seu lado emocional.

“Naturalmente, eu sou assim, e acho que o mais importante é que nunca me atrapalhou dentro de campo. Sempre estive concentrado. Nem todo mundo pensa igual. Mas somos seres humanos, temos sentimentos, e quando você tem uma perda grande de ter algo e não conseguir você deixa o emocional chegar. Eu lembro que após a Copa do Mundo tive uma perda muito grande, que foi não ter ido ao hospital visitar meu padastro – que acabou falecendo. Senti uma culpa muito grande, mas isso me motivou a jogar o jogo seguinte contra o Bordeaux, uma das melhores atuações que tive pelo PSG”, lembrou.

Fonte: ESPN

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