O Congresso frustrou as expectativas de estados e municípios de que servidores estaduais e municipais estivessem sob as mesmas regras previdenciárias dos federais. Essa proposta era defendida pelo governador Wellington Dias (PT) e demais governadores do país.
A vice-governadora, Regina Sousa (PT), se manifestou sobre o assunto e fez críticas ao Congresso. Segundo ela, que já foi senadora, a decisão parece mais uma queda de braço entre os congressistas e os governadores.
A petista afirma que o texto ainda poderá ser alterado com diálogo entre os governadores e as bancadas.
“Para mim é uma queda de braço. Uma birra do Congresso. Parece que algum governador disse alguma coisa que eles não queriam e não gostaram. Então fizeram isso. Acredito que vai ser possível mudar. Caso contrário, os estados terão que se virar”, destacou.
Os governadores avaliam que caso os regires próprios entrem em colapso no futuro , a União também arcará com os prejuízos, ao ter que ajudar os estados a passarem pelo momento de crise.
“Quando se tem uma mudança em uma política nacional, deve ser para todo mundo. Essa reforma atinge mais o servidor público. De alguma forma os Estados são subordinados à previdência nacional. Os Estado terão que se adaptar. Então é melhor que já entrasse no texto agora”, disse.
Lídia Brito