O presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, se manifestou sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) anunciado pelo Governo Lula (PT). Em publicação nas redes sociais, o parlamentar piauiense criticou a medida, mesmo com o recuo por parte do Planalto.
“Recebi a análise de uma consultoria independente que mostra o efeito obsceno da irresponsabilidade fiscal do governo, contra o país. Cada real gasto a mais com imposto significa empregos a menos, lojas a menos, vendas a menos, salários a menos. É uma pancada na economia real”, escreveu o senador piauiense.
Além disso, o presidente da sigla destacou que a alta do imposto impacta diretamente no bolso da população. “Uma empresa que tome R$ 100 milhões emprestados por cinco meses, com prestações constantes e juros de 20% ao ano, pagava 0,38% de IOF na contratação. Agora, pagará 0,95%”, disse Ciro.
Essa medida também influenciaria diretamente na geração de empregos no país, conforme explicitado pelo parlamentar. “A empresa paga o dinheiro para investir, criar empregos e melhorar a vida do país e dos trabalhadores. Tudo isso deixa de acontecer por causa da irresponsabilidade fiscal do governo”, elencou o senador.
Crítica ao ministro da Fazenda
Para o senador, a atuação de Fernando Haddad à frente do Ministério da Fazenda tem prejudicado a economia brasileira, especialmente por priorizar o “projeto político” de seu presidente.
“Fernando Haddad trincou o mais precioso ativo de uma autoridade econômica: a credibilidade. Ao acrescentar mais esse episódio assustador a tantos outros, mostra que, entre o projeto político de seu presidente e os fundamentos da economia, não hesitará em optar pelo primeiro”, pontuou Ciro Nogueira.