O setor de mineração se prepara para dar um salto no Piauí. Empresas internacionais já estão de olho no potencial do estado, principalmente no que diz respeito a extração de ouro, diamante e níquel. Segundo o secretário estadual de Mineração, Luis Coelho, os avanços são em várias cidades.
“Em Capitão Gervásio Oliveira tem o níquel que vai começar a operação no final desse ano. Um avanço para o Piauí. Estamos avançando em Gilbués na questão do diamante. Uma empresa chinesa está se instalando para fazer a prospecção e retirada desse diamante daquela região”, disse o secretário em entrevista à TV Cidade Verde.
“Estamos avançando no ouro. O nosso ouro é o de laterita, aonde nós mandamos um volume considerável de terra para a Austrália para fazer um estudo, tanto na quantidade do ouro que existe e, ao mesmo tempo, preparar a planta”, acrescentou, citando ainda o calcário e o ferro.
Além da mineração, Luis Coelho também ressalta a produção de energia limpa no Piauí. Em Simões, produtores rurais ganham uma renda extra alugando suas terras para a instalação das torres.
“Temos que admitir os avanços que conseguimos do Norte do Estado até a Serra das Mangabeiras, onde ali tem o corredor dos ventos, gerando energia limpa. O Piauí já produz mais energia limpa do que seu próprio consumo. O excedente é exportado para Minas Gerais e Paraná. São várias empresas eólicas, outras empresas estão se preparando para novos investimentos no Estado”, disse.
A energia solar é outra fonte que riqueza e economia na região Sul do Piauí. “Na energia solar temos projetos grandes na região de Ribeira do Piauí gerando algo em torno 7 parques de 30 mega. Em São João do Piauí outras empresas estão trabalhando em energia solar, sem falar na microenergia solar que a população produz. Em alguns casos o morador chega até zerar a conta”, lembra.
O secretário destacou ainda a importância do programa especial da TV Cidade Verde no Dia do Piauí. “Mostra aos piauienses o Piauí que eles não conhecem. Muitos não conhecem o Piauí do cerrado, da mineração, isso é uma maneira de se tornar público o que vem acontecendo de anos e anos de trabalho e pesquisa”, concluiu.
Hérlon Moraes