A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do Piauí ganhou um reforço na ordem de R$ 403,9 mil para promover a melhoria e ampliação dos serviços ofertados, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), na área de saúde mental do município de São Raimundo Nonato. A portaria nº 757 está disponível no Diário Oficial da União (D.O.U). A verba será destinada ao custeio dos serviços que serão oferecidos pela Casa de Saúde Maternidade São José, que a partir de agora está habilitada como Serviço Hospitalar de Referência para atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades de saúde decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas.
“O objetivo é reforçar o atendimento médico multiprofissional, especializado e com enfoque em uma atenção humanizada e mais perto da família às pessoas que precisarem dos serviços de saúde mental oferecidos pela rede pública”, explicou o ministro da Saúde, Marcelo Castro.
Além dos hospitais gerais, o Ministério da Saúde investe nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) e Serviços de Residências Terapêuticas (SRTs), reforçando o cuidado com esta população. Ainda, é oferecido um auxílio-reabilitação psicossocial, repassado aos pacientes que tenham permanecido em longas internações psiquiátricas.
Para qualificar a atenção à saúde da população em situação de rua, normalmente formada por pessoas em vulnerabilidade social e familiar e/ou com problemas decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, a pasta criou os Consultórios na Rua, com a missão de articular e prestar atenção integral e exclusiva à saúde das pessoas nessas situações. Atualmente, existem 146 equipes multiprofissionais de atenção básica atuando em todo o Brasil, garantindo assistência para esses pacientes que necessitam de uma atenção diferenciada.
No Piauí, existem 10 leitos de saúde mental em hospitais gerais, um consultório na rua, 60 Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) e 11 Serviços de Residências Terapêuticas (SRTs) em funcionamento.
MAIS RECURSOS – Entre janeiro e abril deste ano, o Ministério da Saúde já repassou para o estado do Piauí mais de R$ 69,2 milhões para a ampliação da oferta de serviços de atenção básica e média e alta complexidade, além de incentivos para construção de CAPs, SAMU e investimentos na área de saúde bucal, saúde da pessoa com deficiência, oncologia, rede de urgência e emergência, terapia nutricional, procedimentos de traumato-ortopedia e custeio de novos leitos de UTI.
O Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar é um dos componentes do Bloco da Atenção de Média e Alta Complexidade e destina-se ao financiamento dos procedimentos e de incentivos permanentes, transferidos mensalmente para custeio de ações de média e alta complexidade.
Por meio desse recurso, os estados custeiam serviços como consultas, exames, diagnósticos, tratamentos clínicos e cirúrgicos, reabilitações, acompanhamento pré e pós-operatório, UTI, transplantes, tratamento de doenças raras e obesidade, ortopedia, neurologia, queimados, cardiovascular entre outros serviços e procedimentos de média e alta complexidade.
Fonte: Agência Saúde