Os servidores públicos estaduais do Piauí sentirão no bolso o reajuste no Plano Médico de Assistência e Tratamento (Plamta), a partir do mês de novembro. Em entrevista ao Notícia da Manhã, desta quarta-feira (21), a diretora do Instituto de Assistência à Saúde do Servidor Público do Estado do Piauí (IASPI), Daniela Aita, destaca que o reajuste é previsto anualmente e, em contrapartida, foram implementados vários benefícios para os usuários.
“Foram implementados novos benefícios e procedimentos como a inclusão do home care. Nós entendemos também que o envelhecimento da população, a inclusão de familiares de 3º grau, a própria inclusão do atendimento de urgência foram benefícios que aumentaram os custos do plano e não foi previsto um custo para isso”, disse Aita.
Os servidores estaduais e seus dependentes nos planos Iaspi Saúde e Plamta estão pagando mais caro desde o dia 1º setembro. O reajuste foi publicado nesta quarta-feira (14) no Diário Oficial da União com a data retroativa. A partir de agora, passa ser cobrada a co-participação de 50% na cobertura do Iaspi Saúde em atendimentos de urgência e emergência. Para consultas e exames eletivos permanecerá sendo cobrada a taxa de 10% do serviço utilizado. Em relação aos procedimentos feitos pelo Plamta, ou seja, internações e procedimentos de alto custo, haverá o reajuste de 15%, sem a cobrança de co-participação.
“Anteriormente, o usuário tinha que pagar integralmente pelo atendimento particular, se precisasse de algum prontoatendimento que não fosse necessária a internação. Por exemplo, se o paciente buscasse atendimento para tratar uma dor de cabeça, virose, pressão alta, entre outros, e não fosse preciso a internação, ele teria que pagar só de consulta médica na urgência particular, em média R$ 200”, disse a diretora.
Segundo Daniela Aita, o reajuste possibilitará ainda a manutenção da qualidade dos serviços prestados aos usuários do plano.
Graciane Sousa