PT pode dificultar a relação entre a Assembleia e o Governo

O PT pode inviabilizar a gestão de Wellington Dias, no que diz respeito a sua base na Assembleia Legislativa e a composição para 2018. A resistência do Partido dos Trabalhadores em entregar as secretárias com a Saúde e Sasc para que o Governador Wellington Dias faça sua reforma e componha a base para 2018,pode criar uma crise com partidos  que dão sustentação ao Governo, como o PMDB e o PP.

O caso está ficando em tom de crise e o presidente da Assembleia, deputado Themistocles Filho fez uma observação que o governador Wellington Dias deve levar em conta. Segundo THemístocles, a decisão é do governador para modificar a sua equipe. O PT tem uma bancada pequena no lesgistaivo e a mudança de posicioanmento do governador pode dificultar a relação entre a Assembleia e o Governo.

No Palácio de KarnaK , Dias bateu o martelo e não fala mais em reforma de secretáriado, desfazendo o que tinha acordado com toda base aliada. Quando o governador Wellington Dias voltou atrás e manteve o  secretário de Saúde Francisco Costa, indicado pelo deputado federal Assis Carvalho, na pasta, abriu um precedente muito perigoso, o da resitência dos petistas para entregar seus cargos. Na manhã desta quinta aconteceu uma manifestação contra a saída do secretário de Assistência Social, Henrique Rebelo (PT), em frente ao Palácio de Karnak. Seguindo o exemplo da campanha para que Costa ficasse na Saúde.

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O fato repercutiu na Assembleia Legislativa. Durante a sessão o deputado Robert Rios (PDT) foi o primeiro a tocar no assunto. Ele falou que:“neste momento tem lá em frente e cercando o Palácio de Karnak um grupo de militantes com faixas e cartazes, e isso demonstra uma falta de autoridade do governador, um secretário de Estado,  com livre nomeação do governador mandar cercar o Palácio de Karnak para não ser exonerado?”, questionou o deputado.

O presidente da Assembleia, deputado Themístocles Filho (PMDB) se manifestou sobre o assunto.  “Eu acho que a campanha está errada, eu acho que a campanha é fica meu DAS, a campanha está errada, é como deputado, deputado a cada quatro anos o povo pode tirar e secretário quem decide é o governador. Eu entendo que a campanha está errada, deveria ser fica meu DAS”, afirmou o presidente.

No Piauí, a história diz que  ninguém ganham uma eleição sozinho, por isso governador deve ficar atento para não erra no jogo político. A eleição de 2014 é o exemplo recente deste fato, onde Dias se beneficou a auto-suficiencia política do ex-governador Wilson Martins.

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