O professor de História João Carlos Araújo, de Parnaíba, litoral do Piauí, perdeu o emprego após denúncias de três alunas que disseram ter sido vítimas de assédio por parte do professor. Ele teria pedido fotografias das garotas nuas. De acordo com o advogado do docente, Joaquim Magalhães, a adolescente que primeiro fez as denúncias teria voltado atrás nas denúncias.
“Sabemos que esses casos têm uma repercussao muito grande. É preciso ver cada caso. Ele é professor do sexto [ano do ensino fundamental] ao terceiro ano [do ensino médio]. São cerca de 600 alunos e houve essa denúncia de 3 alunas. A denúncia partiu primeiro de uma aluna baseada em uma conversa que ela fez um print e ele perguntou se ela estava de camisola. Depois da denúncia dela é que duas outras alunas foram sugerir que o professor teria tido conversas com pedidos [de fotos], mas sem provas. Apenas um print dessa aluna existe como prova e nessas outras conversas não há conotação sexual”, afirmou o advogado.
De acordo com o advogado, o professor teria pedido a foto de um dos animais domésticos da aluna e não uma imagem íntima.
“A adolescente desmentiu em uma gravação, disse que seria outro contexto, que seria a foto de um animal doméstico, sem apelo sexual”, disse.
Ele declarou ainda que o fato não constitui crime. “Inclusive as pessoas falam muito em pedofilia, mas esse é um termo médico, relativo a pessoas doentes e colocaram de forma que destruiu a vida desse rapaz. A tipificação não existe, não é pedir para uma menor tirar foto em benefício próprio e a produção de imagens se aplica apenas a adolescentes maiores de 12 anos”, declarou.
Maria Romero