Procurador alerta para risco de prisão do eleitor que vender o voto

Na reta final da campanha eleitoral, o procurador-eleitoral Patrício Noé alerta para o risco da prisão de eleitores que forem flagrados vendendo voto. Segundo ele, alguns eleitores ainda acreditam que apenas os candidatos são responsabilizados pela compra de votos.

Patrício Noé destaca a importância do voto consciente no dia 07 de outubro. Ele faz alerta para o crime de captação ilícita de sufrágio, ou seja, a compra de voto.

“Não venda voto porque é crime. Corrupção eleitoral. Se for pego pode ser preso. As pessoas pensam que só comete o crime quem compra, ou seja, quem oferece a vantagem. Quem aceita também comete um crime. Pode ser preso e comete delito do artigo 41 da Lei das Eleições, que é a corrupção caracterizada como captação ilícita de sufrágio. O eleitor não deve aceitar promessa de vantagem em busca do seu voto. O eleitor tem que exercer sua cidadania de forma livre e consciente”, destacou.

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O procurador afirma que a fiscalização será intensificada. “Vamos fiscalizar e se pegar em flagrante, prender. O problema não é prender, é pegar. Mas estão chagando quase 5 mil homens do Exército, não é possível que não pegue”, afirmou.

Lídia Brito

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