“A previdência tem um lado social que precisa ser olhado”, afirma WD

A reforma da Previdência será votada em breve na Câmara dos Deputados. No Piauí, os deputados federais Fábio Abreu (PTB) e Rejane Dias (PT) – atualmente licenciados em razão das secretarias por eles comandadas, Segurança e Educação respectivamente – foram liberados pelo governador Wellington Dias (PT) para voltar à Brasília de modo a participar da votação, que decidirá os rumos de uma das questões mais debatidas no país ultimamente.

O resultado ainda é uma incógnita e Wellington não arrisca dizer as possibilidades da reforma passar ou não. “Agora é com o Congresso Nacional. O Fórum dos Governadores, na defesa dos interesses do Nordeste, já se posicionou, demonstrando que há a necessidade de diálogo”, declarou. Entre esses debates, Wellington destaca o caso do trabalhador rural, cujas necessidades são diferenciadas por se tratar de trabalho braçal.

Em entrevista à imprensa, o petista afirmou que “a previdência tem um lado social que precisa ser olhado” e destacou aspectos importantes para discussão pelos parlamentares. A negociação sobre o Benefício da Prestação Continuada (BPC) é apontada por Dias como um aspecto positivo. O BPC é parte do sistema de Previdência e se destina às pessoas idosas e com deficiência.

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“Em determinadas deficiências a expectativa de vida é de 25 anos. Qual é o sentido de ter o benefício ao completar 60 anos? É o mesmo que dizer ‘não vai ter direito’. Então houve ali um entendimento em que se considera a expectativa de vida para cada caso”, explicou.

Esta semana a votação deve ser concluída na Comissão Especial que analisa a proposta na Câmara dos Deputados.

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