Piauí ganha quatro CEOs e amplia atendimento à saúde bucal

O Piauí vai dispor de quatro Centros Estaduais de Especialidades Odontológicas (CEOs), que serão implantados nos municípios de Floriano, Picos, Parnaíba e Bom Jesus e terão gestão estadual. O projeto foi solicitado no início de 2016 pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da Coordenação de Saúde Bucal, ao Ministério da Saúde, e objetiva ampliar o atendimento odontológico, com aumento da oferta diversificada de procedimentos, e, a partir de investimentos, aumentar o acesso aos níveis secundário e terciário de atenção.

Segundo o coordenador estadual de Saúde Bucal do Piauí, Marcelo Almeida, os Centros de Especialidades Odontológicas são estabelecimentos de saúde, participantes do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), classificadas como Clínica Especializada ou Ambulatório de Especialidade. Os CEOs estão preparados para oferecer à população, no mínimo, os serviços de diagnóstico bucal (com ênfase no diagnóstico e detecção do câncer de boca), periodontia especializada, cirurgia oral menor dos tecidos moles e duros, endodontia e atendimento a pessoa com deficiência. Posteriormente, poderão ser ofertadas as especialidades ortodontia (aparelhos) e implantodontia.

“Os centros são uma das frentes de atuação do Brasil Sorridente. O tratamento oferecido nos Centros de Especialidades Odontológicas é uma continuidade do trabalho realizado pela rede de atenção básica e, no caso dos municípios que estão na Estratégia Saúde da Família, pelas equipes de saúde bucal. Agora, com a implantação do CEO estadual, será possível ampliar o atendimento de saúde bucal à população dando suporte maior ao trabalho realizado pelos CEOs municipais já existentes”, afirma Marcelo Almeida.

Para a implantação dos centros de especialidades odontológicas, serão disponibilizados de R$ 120.000 para cada um dos CEO, que poderão ter de sete a 11 consultórios odontológicos. Já para o funcionamento desses espaços de saúde, vão dispor mensalmente de custeio federal de R$ 19.750, e contrapartida de R$ 10.000 da Secretaria de Estado da Saúde.

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Para facilitar a implantação e reduzir os custos, os CEOs funcionarão em prédios do Governo do Estado e, de início, vão contar com profissionais que já atuam na rede estadual desses municípios. Em casos específicos, poderá haver a necessidade de contratações, por não conseguir o profissional necessário para a especialidade em questão.

Os Centros de Especialidades Odontológicas possuem gestão estadual e a participação dos municípios será no encaminhamento dos pacientes a partir da Atenção Básica, ou seja, do Programa de Saúde Bucal fazendo, assim, a regulação do atendimento.

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