sta nova etapa investiga um consórcio de empresas que, além de manipular julgamentos dentro do Carf, negociava incentivos fiscais a favor de empresas do setor de automóveis.
Ao GP1, a assessoria de comunicação da Polícia Federal no Piauí informou que serão cumpridos três mandados de busca e apreensão no Estado.
Esta nova etapa investiga um consórcio de empresas que, além de manipular julgamentos dentro do Carf, negociava incentivos fiscais a favor de empresas do setor de automóveis.
Segundo o G1, o esquema investigado consistia em pagamento de propina para integrantes do Carf com o objetivo de anular ou reduzir débitos tributários de empresas com a Receita Federal.
Os agentes realizaram busca e apreensão na empresa de marketing esportivo LFT, do filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Luis Claudio Lula da Silva. Segundo as investigações, a empresa tem ligação com a consultoria Marcondes e Mautone, investigada na Zelotes.
De acordo com informações de O Globo, até o momento, a PF já prendeu cinco suspeitos de envolvimento com fraudes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Entre os detidos estão Alexandre Paes Santos, José Ricardo Silva e também o lobista Mauro Marcondes Machado, vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Machado é acusado de negociar interesses de montadoras com conselheiros do Carf. O único a escapar da ação policial até o momento é um suspeito do Piauí.
Nesta etapa, também foi preso preventivamente José Ricardo da Silva, ex-conselheiro do Carf.
Operação Zelotes
A primeira etapa da operação foi realizada em março deste ano, onde o ex-secretário da Receita Federal, Otacílio Dantas Cartaxo, foi acusado de favorecer decisões judiciais a empresas que tinham débito com a mesma.
Na segunda fase, deflagrada em setembro, a ex-ministra de Dilma, Erenice Guerra, foi citada pelo motorista Hugo Rodrigues Borges, responsável por sacar dinheiro do esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Segundo o motorista, Erenice tinha contato com um dos escritórios suspeitos de participar do esquema. O escritório pagava propina ao conselheiro do órgão.
Sete mandados de buscas e apreensão foram cumpridos no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, na terceira fase da operação deflagrada, no início do mês de outubro.
fonte: gp1