A assessoria do deputado federal Paes Landim (PTB-PI) enviou nota acerca do aparecimento de seu nome na lista divulgada, nesta terça-feira (11), pelo relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.
Em um trecho da nota, o piauiense afirmou que diferente do que foi divulgado pela mídia nacional, ele “não foi incluído na lista de Fachin” uma vez que, o “ministro determinou que seu caso, juntamente com outros sete, fosse enviado de volta a Procuradoria-Geral da República”.
Na lista do relator aparecem três piauienses, além de Landim, Heráclito Fortes (PSB) e o senador e presidente nacional do PP, Ciro Nogueira Filho. O grupo faz parte do total de 108 alvos dos 83 inquéritos que a Procuradoria-Geral da República encaminhou, no dia 14 de março, ao Supremo com base nas delações dos 78 executivos e ex-executivos do Grupo Odebrecht, todos com foro privilegiado no STF.
Nota na íntegra
“Ao contrário do divulgado pelo Estadão, o deputado Paes Landim não foi incluído na lista de Fachin. O ministro determinou que o seu caso, juntamente com outros sete, fosse enviado de volta à Procuradoria-Geral da República (PGR), para uma nova avaliação.
Cumpre destacar que as menções até então feitas ao deputado, foram realizadas pelo senhor Cláudio Melo Filho, que afirmou expressamente, que a Construtora fez doação ao deputado em razão de um pronunciamento que fizera quando do falecimento de seu pai – que também era piauiense – e do seu bom trânsito no Congresso, e não como forma de pagamento de propina, ou em razão de qualquer demanda que tenha contado com a ajuda ou simpatia de Landim.
O deputado confirma o recebimento da doação, que se encontra registrada em sua prestação de contas à Justiça Eleitoral em dois recibos eleitorais, de números 014100600000PI000030 e 014100600000PI000036. Portanto, conforme determinava, à época, a legislação eleitoral”.