O maior impedimento no PT é a quantidade de vagas, diz Dr. Gil Carlos sobre novos nomes na chapa

O deputado estadual Dr. Gil Carlos (PT) avaliou, nesta quarta-feira (10), o cenário de composição da chapa proporcional do Partido dos Trabalhadores para as eleições do próximo ano. Segundo ele, o principal obstáculo para a entrada de novos nomes na disputa não está em critérios políticos internos, mas na limitação de vagas imposta pela legislação eleitoral e pelas decisões judiciais recentes.

“Atualmente, o PT conta com 14 pré-candidatos com mandato ou em exercício da suplência, o que garante prioridade na formação da chapa. Como cada partido ou federação poderá lançar até 25 candidaturas para 24 cadeiras na Assembleia Legislativa, isso reduz o espaço para novas filiações”, explicou o parlamentar.

Dr. Gil Carlos destacou ainda que o partido deve respeitar a regra da cota de gênero, que prevê a distribuição mínima de 30% das candidaturas para mulheres. “Nós temos 17 possibilidades para candidaturas masculinas e 8 femininas. Como já temos 14 nomes confirmados, restam apenas três vagas no grupo masculino”, detalhou.

O deputado petista ainda ponderou que a entrada de novos filiados dependerá de eventuais desistências dentro da chapa.

“O maior impedimento hoje é a quantidade de vagas existentes. Não há nenhum critério de exclusão ou impedimento político para a filiação de interessados. O que precisamos é nos adaptar às novas regras, que reduzem o número de cadeiras e de candidaturas possíveis”, reforçou Dr. Gil Carlos.

O parlamentar também disse manter a expectativa de que a questão sobre a redução das vagas ainda possa ser revista no Congresso, mas admitiu que o cenário é difícil. “A derrubada do veto que impediria o aumento de vagas não avançou, e o STF já decidiu que até o ano eleitoral o edital deve ser publicado. Então, trabalhamos com a realidade de 24 cadeiras”, concluiu.

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