Menos de uma semana depois do assalto à empresa de segurança privada Servi-San, a Polícia Civil do Piauí, através do Greco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado), colheu diversos depoimentos e descobriu uma série de situações que chega a surpreender.
Entre elas, o calhamaço com depoimentos aponta que o valor não era de R$ 15 milhões, mas sim de exatos R$ 17 milhões. Desse dinheiro estava previsto R$ 200 mil -uma ‘mixaria’- para o funcionário Feliciano Mendes Sousa Filho, que facilitou a ação dentro da empresa.
Outro detalhe que consta no depoimento e deixou os investigadores de queixo caído pela facilidade como os bandidos tiveram acesso aos cofres onde estava todo esse dinheiro: a senha que dava acesso ao montante era muito óbvia, bastava usar o próprio nome da empresa “Servisan”.
A seguradora acionada também já repassou ao diretor geral da Servi-San, Assis Fortes, qual o valor da franquia para que ele tenha restituído os R$ 17 milhões levados (já considerado o maior assalto da história do Piauí): R$ 2 milhões. Em tempo: Assis Fortes, com a sua Servi-San, uma das empresas de segurança privada mais respeitadas do Nordeste, está já há algum tempo passando por uma crise que fez com atrasasse salários de funcionários.