O ministro Edson Fachin adiou o julgamento antes marcado para esta terça-feira (26), na 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, que analisaria o recebimento ou não da denúncia da Procuradoria-geral da República, contra o senador Ciro Nogueira, e ainda os deputados deputado Aguinaldo Ribeiro, Arthur Lira e Dudu da Fonte, todos do Progressistas.
O pedido de adiamento foi formulado pela defesa de Arthur Lira. Com o deferimento, o julgamento ficou para a pauta de 2 de abril.
Sobre a denúncia
Ao todo, 12 políticos do PP foram denunciados em setembro de 2017, mas Fachin encaminhou à primeira instância as apurações relacionadas a quem não tem direito a foro privilegiado. Eles são acusado de terem recebido propina de diversos órgãos públicos, incluindo Petrobras e Caixa Econômica Federal, em valores que somados podem chegar aos R$ 380 milhões.
São apurados os crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha.
Caso a maioria dos ministros da Segunda Turma do STF vote pelo recebimento da ação penal, os políticos passam à condição de réus, e o Supremo inicia diligências para coleta de provas e oitiva de testemunhas.
