Merlong diz que PT perdeu o “time” e defende Regina como candidata

O secretário de governo do Piauí, Merlong Solano, definiu como difícil a situação do PT em Teresina. O gestor se refere a dificuldade da legenda em tomar uma decisão por uma candidatura própria ou aliança para as eleições 2016. Para Merlong, o PT perdeu o “time” na capital.

“A situação do partido hoje está bastante difícil, no sentido de que, a exemplo do que aconteceu em 2012, o partido perdeu o (time), o tempo desse processo eleitoral na cidade de Teresina. Em 2012, o partido se engalfinhou numa discussão pública de diferenças, se a deputada Rejane podia ou não ser candidata, e isso fragilizou tanto o partido que foi preciso o governador ser candidato no final, terminando por provocar o 2º turno na eleição. Mas agora não vejo espaço para este tipo de solução”, declarou o secretário em entrevista ao Jornal do Piauí.

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No máximo, segundo Merlong, um líder de peso poderia surgir como opção para que o processo eleitoral em Teresina não passe batido. O gestor defendeu, inclusive, que este nome salvador poderia ser o da senadora Regina Sousa. ” Acho que ainda há a possibilidade de algum nome de última hora ser lançado, como a senadora Regina Sousa ou outra pessoa do próprio partido”, defendeu.

“Eu estou fazendo uma provocação. Os nomes postos têm dificuldade de unificar o partido. As vezes numa dificuldade uma liderança pode surgir e ser essa unificação”, acrescentou, não descartando também alianças. ” Sei lá, talvez uma aliança em torno do Dr Pessoa ou do jornalista Amadeu Campos”, defendeu.

Merlong, que já teve seu nome colocado à disposição do PT no início do ano, disse que desistiu após imposições envolvendo seu irmão, o ex-vereador Décio Solano.

“Eu defendia lá atrás que um parlamentar fosse o candidato do partido, inclusive coloquei meu nome à disposição. Um parlamentar tem todas as condições de ser candidato sem sofrer qualquer revés no seu projeto. Ele não precisa se afastar, não ganhando ele volta para o exercício do mandato, mas houve incompreensão. Vieram colocar a candidatura do meu irmão Décio Solano como impeditivo. Ele teria que deixar de ser pré-candidato a vereador. Nestes termos eu não discuto política. Décio Solano é um dos fundadores do PT, não havia, portanto, razão para aceitar isso, por isso retirei meu nome”, concluiu.

Hérlon Moraes

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