Mercado feminino: no Piauí, o desemprego é menor entre as mulheres

No Piauí, ao contrário do que acontece no Brasil, a taxa de desemprego é maior entre os homens do que entre as mulheres. O Estado é a única exceção no país, segundo dados do IBGE, divulgados na PNAD, neste mês de março.

A taxa de desocupação entre as mulheres acima de 14 anos de idade é de 8,6%, o que representa 49 mil mulheres. Entre os homens, a taxa é de 9%, o que equivale a 73 mil homens.

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Em Teresina, das 36 mil pessoas fora do mercado de trabalho, 17 mil são mulheres e 19 mil são homens, mas percentualmente, elas lideram a situação de desemprego, com taxa de 8,4%. A taxa deles é de 8,1%. A diferença, no entanto, é bem menor que a encontrada no restante do país.

No Brasil, a taxa de desemprego masculina é de 10,7% (6,1 milhões) e a feminina é de 13,8% (6,2 milhões). No Nordeste, as taxas são de 12,8% para eles e 16,5% para elas.

Elas trabalham por menos

No Piauí, a renda dos homens é 13% maior que a renda feminina. Elas ganham, em média, R$ 1.196 e eles R$ 1.356.

A diferença no país é mais gritante, de 21,73% entre os dois sexos (eles R$ 2.251 e elas R$ 1.762).

Teresina, no entanto, registra uma disparidade ainda mais alta, de 27,22% de diferença entre os salários dos homens e das mulheres. Enquanto a média salarial feminina é de R$ 1.503 na capital piauiense, a média masculina é de R$ 2.065.

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