O senador Marcelo Castelo Castro, presidente estadual do MDB, afirmou nesta sexta-feira (4) que é improvável um partido indicar mais de uma vaga na chapa majoritária da base aliada em 2022. Estarão em jogo os cargos de governador, vice e uma vaga ao senado.
“Eu sou um político que peca muito pela franqueza, clareza. Nós somos vários partidos que compõem a base do governo. Com tantos partidos na base do governo, fica difícil justificar para os demais partidos, que um partido só, por mais relevante que seja, ocupe mais do que uma das vagas disponíveis”, declarou em entrevista à TV Cidade Verde.
Segundo Marcelo Castro, o PT, até o momento, é o único que teria uma vaga garantida na chapa majoritária, restando duas para os outros partidos.
“Eu entendo que o lugar de senador já está reservado para Wellington Dias. Então, tem duas vagas para preencher. O mais lógico, o mais natural, o mais comum, e em política eu gosto muito de seguir o curso natural das coisas, é que um partido indicasse o candidato a governador e outro indicasse o candidato a vice, já que o PT, a não ser que o partido não queira, indicar o Wellington Dias a senador”, afirmou.
O senador não quis arriscar se o MDB é o mais cotado a indicar a vaga de governador, mesmo tendo vencido a eleição em Teresina.
“Às vezes o partido mais forte não tem o melhor candidato. As vezes um partido menor pode se apresentar com um melhor candidato, com apelo popular e o consenso dos partidos da base”, declarou.
Para o restante dos partidos, Castro acredita que é normal eles terem preferência nas candidaturas federais.
“Aqueles outros que não conseguiram indicar os majoritários, evidentemente deverão ter preferência pelas candidaturas federais para poder estarem comtemplados politicamente”, finalizou.
Hérlon Moraes