Marcelo Castro diz que PEC “salvou” primeiro ano da gestão de Lula

O senador Marcelo Castro (MDB), relator geral do orçamento no Congresso Nacional, afirmou nesta segunda-feira (16) que a PEC da Transição, que viabilizou o pagamento do Bolsa Família no valor de R$ 600, “salvou” o primeiro ano da gestão do presidente Lula (PT).

Na avaliação do parlamentar, sem a aprovação da medida ficaria inviável a continuidade de ações no âmbito do governo federal.

“Não tinha como o Lula administrar o país com o orçamento que foi programado pelo governo Bolsonaro. O orçamento que veio para eu relatar não tinha recursos para habitação, não tinha recursos para estradas, não tinha recursos para o Bolsa Família, para nenhuma área. Era um orçamento completamente inexequível. Com essa PEC que aprovamos, não só garantimos o recurso para dar R$ 600 no Bolsa Família, mas também recursos para tudo o que estava faltando”, destacou o senador ao Jornal do Piauí.

A chamada PEC da transição, promulgada pelo Congresso no final de dezembro, permitiu ao novo governo aumentar em R$ 145 bilhões o teto de gastos no Orçamento de 2023 para bancar despesas como o Bolsa Família, o Auxílio Gás, a Farmácia Popular e outras políticas públicas.

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Eleições 2024 

Marcelo Castro também falou sobre a eleição de 2024 e sinalizou que o MDB, partido presidido por ele, deve ter candidatura própria na disputa pela Prefeitura de Teresina. Apesar de considerar que ainda é cedo para debate, o senador destacou que o partido vai buscar palanque majoritário nas principais cidades do Piauí, incluindo a capital.

“O ideal para todo partido é ter o maior número de prefeitos em seu estado, e muito especialmente o prefeito da capital, que foi o que ocorreu na eleição passada. Todo partido quer se fortalecer fazendo um maior número de prefeitos”, disse Marcelo  Castro.

Cargos federais 

Sobre a divisão dos cargos federais entre a bancada piauiense, Marcelo Castro disse que o debate sobre os critérios adotados deve continuar aquecido nos próximos dias. Ele defendeu a necessidade de diálogo para viabilizar um entendimento. “Acho que vamos chegar a um bom termo. Há uma boa vontade de todos”, destacou o senador.

Natanael Souza

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