A Polícia Civil do Piauí, por intermédio da Delegacia Regional de SRN/PI, 1° DP de São Raimundo Nonato/PI e apoio da equipe do GPI, deu cumprimento a mandado de prisão em desfavor do nacional PAULO FERREIRA PEREIRA, mandante do homicídio de João Rodrigues Dias Neto, que abalou a cidade de São Raimundo Nonato por sua crueldade e frieza.
Logo após o crime que vitimizou João Rodrigues, então esposo da secretária do trabalho e Assistência Social de São Raimundo Nonato/PI, posterior prisão do executor JUNIEL DE ASSIS PAES LANDIM e diante dos fatos e comprovada a dinâmica do crime, foi representada pela prisão em desfavor no nacional PAULO FERREIRA PEREIRA e concedida pelo juiz da 1a Vara de São Raimundo Nonato/PI.
A Polícia Civil, hoje (20/09/2022), justamente no sétimo dia do acontecido, deu cumprimento ao mandado de prisão em desfavor de PAULO FERREIRA PEREIRA, vulgo “Paulinho”, e o mesmo encontra-se a disposição da Justiça.
“Ameaças e perseguições eram constantes”, diz secretária sobre execução do marido
A viúva do empresário assassinado na frente das filhas na semana passada, em São Raimundo Nonato, afirmou que a família estava recebendo ameaças e sendo perseguida. Em entrevista ao Notícia da Manhã, Valdênia Assis Costa, que é secretária de Assistência Social do município, disse que apesar de temer, João Rodrigues Neto Dias não acreditava que seria morto.
Segundo as investigações, o crime foi cometido por vingança a mando dos filhos de um homem que morreu após um acidente no último mês de junho. Os mandantes acreditavam que João Paulo seria o responsável pela morte, versão que foi descartada após as investigações na epóca do fato.
Desde o acidente, a família do empresário começou a receber ameaças.
“Essas ameaças chegavam para a gente na forma de falatórios. Outras pessoas ouviam e falavam para a gente ter cuidado, que eles estavam falando que iriam fazer, que não aceitavam a forma como o pai deles tinha sido morto. Eu cheguei a receber mensagens no meu WhatsApp e no meu Instagram, sobre a gente ter sentimentos sobre a morte do pai deles e foram vários episódios que a gente recebia essas notícias, não diretamente. Diante disso, depois do acidente, a gente não teve mais paz, foram três meses de perseguição na verdade, a gente não podia mais sair de casa. As ameaças e perseguições eram constantes e a gente já não saia bastante porque a gente se senti ameaçado, por chegar a informação que eles estavam em busca do meu esposo”, destacou a viúva, ao ressaltar que ainda teme que as ameaças contra a família continuem.
Valdênia disse ainda que mesmo com as ameaças, o marido não acreditava que seria morto “Eu recebi duas informações bem reais que eles iriam fazer e eu chegava em casa e dizia: ‘João, eles estão dizendo que vão fazer’. E o meu esposo tentando me acalmar, dizia que não tinha culpa e que eles não iriam fazer. Eles avisaram e fizeram”, lamentou.
Valdênia Assis disse o marido nunca comentou sobre ameaças, mas lembrou que ele estava ‘muito angustiado’ antes do crime acontecer. “Ele nunca falou se recebeu ameaça diretamente, ele ouvia outras pessoas falando, mas eu creio que ele estava recebendo, porque eu refleti desde que [o crime] aconteceu, e não tenho dúvidas que estava recebendo e ele estava angustiado nos últimos dias, ele só queria proteger a família”, afirmou.