Lívia Andrade vira sereia em ensaio sensual e mostra quase tudo; fotos!

Aos 32 anos e há 22 no Carnaval paulista, apresentadora volta para Império de Casa Verde como madrinha de bateria e dispara: “Consigo isso sem pagar”. Embora faça suspense sobre a fantasia que usará na Avenida, ela afirma que é o ano com maior gasto no look e diz peça deixará o corpo em evidência: “Tem que ter pele à mostra, né?”

Em um ensaio caprichadíssimo e exclusivo para QUEM, Lívia Andrade mostrou que está com um corpo perfeito para este Carnaval. Com 104 cm de quadril, a apresentadora e atriz evidência as curvas irretocáveis – com direito a barriga bem sequinha – com o corpo pintado como o de uma sereia.

A escolha pela pintura faz alusão ao enredo Império dos Mistérios, que a escola de samba Império de Casa Verde, a caçula da elite do Carnaval de São Paulo, apresentará em 2016. “Adorei o tema deste ano”, conta Lívia, que aproveita para fazer mistério sobre a fantasia que usará. “É o ano em que mais investirei. Ficará bem cara. Por enquanto, ela já está em R$ 35 mil. Mas ainda não está finalizada e a gente vai inventando, né? Mais pena, mais pedra…”

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Comedida, consciente e veterana na folia, ela conta que reaproveita itens de um ano para o outro: “O pessoal surta no Carnaval. Sempre fui muito controlada. Afinal, a fantasia é praticamente descartável. Guardo algumas peças como lembrança. Geralmente, as minhas fantasias são recicladas nos anos seguintes.”

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QUEM: Você é uma das veteranas no Carnaval de São Paulo. Ainda consegue se divertir como antes?
LÍVIA ANDRADE: São 22 anos no Carnaval. Este ano é o que estou me divertindo mais. Quero conseguir curtir. Muita gente se prepara para os outros, para as fotos, para o que vão comentar. Eu gosto de participar para me divertir.

QUEM: Este ano marca sua volta para a Império de Casa Verde…
L.A.: Eu desfilei aqui por três anos. Agora, o carnavalesco é o Jorge Freitas – já desfilei com ele na Gaviões da Fiel, quando fomos bicampeões –, além do mestre Zoinho, da bateria. Nós nos damos muito bem. Ter voltado para a Império deve ter me dado um gás especial. Conheço toda a comunidade. Nasci aqui, sou daqui. Fui criada no bairro da Casa Verde. É onde tudo começou e estou de volta.

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QUEM: É especial estar à frente da bateria?
L.A.: Muito. Estou há anos na corte da bateria. Consigo isso sem pagar. É por respeito, amizade, por estar integrada. Nunca precisei pagar por um título. E também nunca aceitei receber.

QUEM: Existiu algum cuidado especial com o corpo?
L.A.: Antes dos 30, eu não era muito ligada nessa coisa do corpo. Comecei a me cuidar quando fiz 30. Não me preocupava tanto com corpo, estética e boa forma. Deveria, né? Afinal trabalho com imagem e a televisão dá uma engordada… Comecei a me cuidar quando completei 30 anos. Ano passado, também estava bem de corpo, com condicionamento, mas minha saúde não estava tão legal.

QUEM: Você passou por uma crise de rosácea em 2015.
L.A.: Tive rosácea há pouco tempo. Com a rosácea atacada, precisei diminuir as atividades físicas. Dei uma parada por um período, mas não perdi o corpo que havia conquistado. Consegui manter o corpo numa boa. Acho que o corpo de Carnaval é o corpo para a vida. Não tem que exagerar na academia, fazer dietas malucas. Tem gente que faz, mas vale a pena? Eu acho que não. Enquanto você pode usar o short que quiser, o top que quiser, tudo bem. É um corpo feliz. Quando começa a falar “ai, esse não, esse não vai cair bem”, é a hora de se preocupar.

QUEM: Já não se sentiu 100% com o corpo?
L.A.: É assim: você tem que estar tranquila com você. As pessoas não podem se levar por modismos de corpo da vez, dieta do momento. O mais legal é ser diferente. Não quero ter a beleza padrão e estar no meio de um monte de gente parecida. Não quero ter a perna trincada igual a de 10 mulheres, nem a barriga igual a de outras 20 que estão na mídia. Quero ter o meu corpo. Gosto de curvas. Acho que curvas deixam o corpo mais feminino. Corpo tem que ter curvas. Não tem que ser trincado. Gosto de barriga sequinha, corpo durinho, com formas legais, mas sem trincar.

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QUEM: Teve cuidados estéticos para este Carnaval?
L.A.: Claro, afinal isso ajuda muito. Nesta época, faço alguns procedimentos para firmar a pele, abandonar a celulite, ativar o colágeno. Além de ter um acompanhamento médico com o nutrólogo Ronaldo Gorga. Ele me auxiliou no processo de controle da minha rosácea. Tive uma crise muito feia no fim do ano passado e o Carnaval batendo à porta. Não existe cura para a rosácea, mas ele cessou a crise. E meu corpo continuou bacana.

QUEM: Seu corpo está incrível. Tem recebido muitos elogios?
L.A.: Isso é legal, tenho sim. Acho que com o corpo que estou hoje dá para escolher vários modelos de roupa, ousar mais. Talvez, por isso, esse Carnaval esteja tão divertido.

QUEM: O que pode adiantar da fantasia?
L.A.: Adorei o tema da escola neste ano, que é Império dos Mistérios. Os ritmistas da bateria virão como templários. Foi um exército religioso, com muito sangue, muita morte. Há o respeito pela religião, mas acredito que nem todo bem é do bem; nem todo mal é do mal. Pensei em uma fantasia nessa linha. A gente não sabe o que é a morte.

QUEM: Você está fazendo mistério! Já sabe o quanto vai gastar?
L.A.: Aproveitando este meu momento feliz e curtindo a vida, vou investir esse ano. É o ano em que mais investirei na fantasia. Ela ficará bem cara. Por enquanto, já está em R$ 35 mil. Mas ainda não está finalizada e a gente vai inventando, né? Mais pena, mais pedra…

QUEM: Será uma fantasia com luxo?
L.A.: Penso que Carnaval é uma vez por ano. Neste ano posso dar uma extrapoladinha (risos). Tem gente que gasta muito mais em roupa, mesmo sem poder, parcelando a perder de vista. O pessoal surta no Carnaval, já eu sempre fui muito controlada. Afinal, a fantasia é praticamente descartável.

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QUEM: Você não guarda suas fantasias?
L.A.: Algumas peças, como lembrança. Geralmente, as minhas fantasias são recicladas. Tem uma parte que é reaproveitada nos anos seguintes e outras partes são doadas.

QUEM: Você virá mais coberta ou mais pelada?
L.A.: Tem que ter pele à mostra, né? Sempre tem que ter. Faz patê do Carnaval. Mesmo quando a gente não está com tudo em cima, o Carnaval é para todo mundo se divertir. Não importa o padrão do corpo – com barriga ou sem barriga, acima do peso ou não, velho ou novo.

QUEM: Viviane Araújo declarou: “Se a bunda não tremer, é falsa”. Concorda com ela?
L.A.: Claro. Tem que balançar. Tem muita mulher que vai fazer a bonita na avenida, dar pinta. Quando diminuí meus peitos, tive que me readaptar com o peito menor que balançava menos. O balanço faz parte do samba.

QUEM: Está adaptada aos seios menores?
L.A.: Sim, sim. Mas, antes, balançava mais. Ele tinha uma certa evolução na avenida. Uma evolução própria (risos).

QUEM: Você é elogiada pelo samba no pé. Já chegou a ensinar alguém?
L.A.: Já tentei ensinar, mas não sou boa. A pessoa tem que ter uma certa predisposição a sambar. Caso contrário, fica aquele samba de gringo (risos). Mas o importante é ir para avenida e se divertir com o samba que tem. Geralmente, os figurinistas até me falam para eu sambar menos. Não consigo. Se você só vai dar pinta, a fantasia fica impecável, não cai nenhuma pedrinha… Eu termino o desfile com a fantasia destruída porque não vou dar pinta na Avenida. Vou sambar.

QUEM: Você falou que está em uma fase muito feliz. A que se atribui essa felicidade?
L.A.: Depois que fiz 30 anos, tudo mudou na minha vida. Eu me sinto mais feliz, mais segura, mais tranquila. Além de estar com maior estabilidade emocional, financeira e profissional. Estou mais completa. Tinha medo de fazer 30 anos, mas curti. Tudo melhora: pele, hormônios… É engraçado isso. E outra: só faço o que gosto. Quando eu penso: “Será?”, é sinal de é melhor não fazer. Acho importante saber escolher e dar uma peneirada nas minhas escolhas. Quem vive em uma correria louca, perde a identidade. Não dá para ser muito artista o tempo inteiro. Gravação, evento, inauguração, viagem…. Se você passa 24 horas por dia na função de artista, você perde a identidade.

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QUEM: Quando você não está na “função de artista”, como você está?
L.A.: Trabalho de um jeito que consigo ser mais transparente. Claro que, às vezes, rola um exagero no palco [do Programa Silvio Santos, em que integra o time fixo do Jogo dos Pontinhos e tem liberdade até para chamar o apresentador de “Sissi”], mas mostro muito da minha personalidade lá. Sou uma pessoa adaptável e sei me divertir do luxo ao lixo. Não sei te dizer o que eu prefiro. Gosto, por exemplo, de estar nos melhores lugares, mas também nos piores. Isso me deixa com os pés no chão. Gosto de não perder a minha essência.

QUEM: Uma vez você já me contou que sua família não é do Carnaval. Hoje, sua família e seu noivo já estão acostumados?
L.A.: Sou madrinha de meio mundo no samba. Minha mãe até fica brava quando não a chamo para desfilar. Meu noivo não é do meio, não está tão acostumado, mas sabe do meu amor pelo Carnaval. Trouxe até fãs para os desfiles. Tem alguns que desfilam aqui, outros na Gaviões, na Nenê… Existe preconceito com o Carnaval, mas quem vive a experiência de passar por ele, sabe que não precisa desse preconceito.

QUEM: Que tipo de preconceito é o mais recorrente?
L.A.: Por ser mulher, por ter um corpo legal… A mulher quando é bonita e gostosa, ela não pode ser bem sucedida. Bonita, gostosa, bem sucedida e sem ter nascido em berço de ouro? Claro que há preconceito. Superei essas barreiras e corri atrás. É só o tempo para provar que não dependi de ninguém. Os 30 me trouxeram essa tranquilidade de saber que não preciso provar nada a ninguém. Mulheres do Carnaval, no geral, são vistas de forma preconceituosa.

QUEM: Quem são seus ícones no Carnaval?
L.A.: Luma de Oliveira, Monique Evans e Luiza Brunet. A Monique sempre foi ousada. Atualmente, em São Paulo, como rainha de bateria a melhor é a Camila Silva, da Vai Vai. Ela tem um ziriguidum que é só dela e sabe ser o centro das atenções. No Rio, gosto da Cris Vianna. Ela samba, é simpática e representa muito bem uma bateria.

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Fonte: Com informações do QUEM Notícias

Publicado Por: Daniel Silva

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