Limma quer Franzé Silva candidato do PT à prefeitura de Teresina

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Francisco Limma, quer o PT com candidato próprio à prefeitura de Teresina no próximo ano. E tem candidato: o seu colega de bancada, o deputado Franzé Silva. Limma acredita que o PT deve voltar a ter candidatura própria, depois de abrir mão dessa possibilidade na eleição passada, quando apresentou o candidato a vice na chapa encabeçada pelo PTB.

Francisco Limma destaca as qualidades de Franzé como credenciais importantes para a disputa. “Tem uma larga e exitosa experiência como gestor público (foi secretário de Estado) e tem demonstrado uma habilidade política muito grande”, destaca. Diz ainda que ele é um técnico sensível e um líder nato. Franzé também é visto como alguém capaz de agregar os diversos grupos que habitam o PT.

Até o momento não está clara a estratégia do PT para a disputa municipal na capital, no próximo ano. Mas é grande o número dos que não desejam a repetição do ocorrido em 2016, quando a sigla abriu mão da cabeça de chapa e apoiou o petebista Amadeu Campos. Naquela disputa, a candidatura (que teve Décio Solano como postulante à vice-prefeitura) ficou em um distante terceiro lugar, com apenas 6,66% dos votos válidos – o segundo pior desempenio petista na cidade.

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Melhor desempenho foi em 2000

A prefeitura de Teresina é um antigo sonho do PT: enquanto o partido venceu quatro eleições para governador do Estado já no primeiro turno, nas disputas pela prefeitura o PT nunca chegou à segunda volta eleitoral. Nas duas vezes em que conseguiu ter a segunda colocação (em 2000 e 2008), o vencedor (sempre o PSDB) conquistou a cadeira do Palácio da Cidade já na primeira rodada da disputa.

O melhor desempenho foi em 2000, com a dupla Wellington Dias e Francisca Trindade. Os dois conseguiram 32,43% dos votos válidos em uma disputa vencida por Firmino Filho. O mesmo Wellington teria menos sorte em 2012 (teve apenas 14,18% dos votos). O segundo melhor desempenho da sigla aconteceu em 2008, com Nazareno Fonteles, que alcançou 25,18%. O desempenho de 2016 só não foi pior que o de 1985, na primeira eleição direta para o Palácio da Cidade, após a redemocratização.

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