O presidente nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi), ex-ministro João Henrique de Almeida Sousa, inicia nesta sexta-feira (25), em São Raimundo Nonato, a segunda etapa da Caravana Piauí em Movimento. É a 11ª cidade a ser visitada pela caravana, evento que está sendo levado aos municípios-polo do Piauí para debate sobre a situação do Brasil, do Estado e as perspectivas para o futuro.
A palestra em São Raimundo Nonato será realizada no Centro Diocesano Dom Inocêncio, a partir das 10 horas. E reunirá empresários, servidores públicos e lideranças políticas da cidade e municípios vizinhos. A Caravana Piauí em Movimento é uma iniciativa da Fundação Ulysses Guimarães que vai percorrer as 15 maiores cidades do Piauí até o final do ano, para debater os problemas do Piauí e levantar dados sobre o potencial e as riquezas do Estado.
A ideia é propor um diálogo com os participantes e ouvir deles o que querem e esperam para o futuro do Estado. “Queremos reunir todos os segmentos sociais e a classe política para discutir os problemas, as riquezas e perspectivas do Piauí. A ideia é fazer um diagnóstico do Piauí, apontar os problemas que condenam o Estado ao atraso e propor alternativas para melhorar esta situação”, diz ele.
A Caravana já passou por Piripiri, Floriano, Parnaíba, Oeiras, Bom Jesus e Corrente, Picos, Paulistana, Água Branca e Valença. Nos eventos, o ex-ministro aborda temas como educação, saúde, desenvolvimento e segurança pública, divulga dados da situação econômica do país e do Piauí e apresenta ideias para promover o crescimento do Estado.
CANDIDATURA PRÓPRIA – Vice-presidente regional do PMDB no Piauí, o ex-ministro João Henrique de Almeida Sousa também tem criticado o Governo Wellington Dias (PT) e defendido a tese de candidatura própria do PMDB ao Governo do Estado em 2018. Para ele, todo o potencial que o Piauí apresenta em setores como agronegócio, energia eólica e turismo não é aproveitado adequadamente.
O governo, afirma, também tem falhado na oferta de serviços básicos de saúde, educação e segurança pública, por exemplo. “O Piauí parou no tempo! O modelo de gestão do PT se esgotou, precisamos mudar isso”, diz. “O Piauí precisa de forças políticas que implantem um novo modelo de gestão, focado na eficiência, na qualificação do servidor público e em políticas públicas que criem condições efetivas para o desenvolvimento”, defende.
