Intercâmbio e Covid: Jovem Sanraimundense conta sua experiência nos EUA

Mesmo diante da pandemia, Joaquim Pedro de Miranda Baldoino, afirma que valeu a pena fazer intercâmbio internacional.


Milhares de pessoas já estavam no exterior quando a pandemia iniciou. Outras tantas precisaram adiar os seus planos devido à crise sanitária. O jovem sanraimundense, Joaquim Pedro de Miranda, chegou na Universidade do Wyoming, nos Estados Unidos (EUA) em janeiro planejando estudar lá por dois semestres. Com o aumento de casos de coronavírus ele teve que escolher retornar para sua universidade de origem, Fundação Armando Alvares Penteado do Brasil, em São Paulo, ou continuar no intercâmbio. Ele escolheu ficar e agarrar as oportunidades.

“Eu queria estudar em uma universidade no exterior para complementar os meus estudos em direito, e minha faculdade no Brasil oferecia várias oportunidades e eu decidir agarrá-las. Com o aumento de casos do Covid, a universidade adotou algumas medidas para a nossa segurança como teste de coronavírus duas vezes por semana. E o intercâmbio valeu muito a pena porque tinha muitas atividades dentro e fora da universidade”, pontuou.

Joaquim fala sobre a experiência no intercâmbio, o por que escolheu os EUA para viver essa experiência e sobre os custos.

Os Estados Unidos têm um dos melhores sistemas de educação, uma história fascinante e uma cultura que influência o mundo todo, por isso escolhei lá para fazer meu intercâmbio. No primeiro ano da graduação os estudantes moram na universidade. Como intercambista, eu também tive que morar lá. Os quartos geralmente são compartilhados. Além disso, os estudantes precisam contratar um plano de alimentação do restaurante da universidade. Há muitas organizações estudantis, clubes, fraternidades e igrejas próximo ao campus. Os Estados Unidos tem 50 estados e o custo de vida varia bastante entre eles. O custo de vida no Wyoming é um dos mais baixos”, afirmou.

Segundo o jovem, a diferença cultural entre o Brasil e os EUA que mais o surpreendeu foi a autônoma que os estudantes americanos têm.

“Os estudantes americanos têm muita autonomia. Eles podem escolher as aulas que querem estudar desde o primeiro semestre e mudar de curso com muita facilidade. É comum se formar em curso com especialidade em outro. Por exemplo, ciência política com qualificação em relações internacionais”, explicou.

Pra finalizar, o jovem dá algumas dicas para quem sonha em fazer um intercâmbio: “Saber que não é só diversão. Tem que ir às aulas, estudar em casa, entregar trabalhos no prazo e fazer provas. Outra dica é que o local da viagem deve ir de acordo com os seus interesses profissionais e pessoais. Se o intercambista não quiser conviver com muitos brasileiros, o ideal é não ir para as grandes cidades”.

Especial: Joselma Ventura

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