Integrante da equipe de transição de São Raimundo Nonato crítica atual gestão por suspensão de recurso da Saúde

A prefeita eleita de São Raimundo Nonato, Carmelita Castro (PP) vai receber uma “herança maldita” do prefeito que finda o mandato, Avelar Ferreira (PSD). O ministro da Saúde, Ricardo Barros, determinou através de portaria, a suspensão da transferência dos recursos financeiros do Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS) e do Piso Variável de Vigilância em Saúde (PVVS) do Bloco de Vigilância em Saúde, a partir da competência financeira de janeiro de 2017.

São Raimundo Nonato integra a relação dos municípios irregulares na alimentação do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) de acordo com monitoramento realizado no mês de dezembro de 2016.

Carmelita Castro

O Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS) é destinado às ações de vigilância em saúde e o Piso Variável de Vigilância em Saúde (PVVS) incentiva a implantação e manutenção de ações e serviços públicos estratégicos de vigilância em saúde; vigilância, prevenção e controle das DST/AIDS e hepatites virais.

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Secretário de Saúde, Francisco Costa, o enfermeiro Jussival Júnior e a vice-governadora Margarete Coelho.

Sobre a suspensão de verba do Ministério da Saúde para São Raimundo Nonato, o Saoraimundo.com procurou um dos integrantes da equipe de transição da próxima administração e o nome mais cotado para assumir a Secretaria de Saúde, Jussival Júnior, para saber a opinião dele sobre a falta de recurso.

Segundo Jussival, depois de receber vários relatórios da atual gestão, a suspensão desses recursos, mesmo sendo grave, ainda é um pequeno em relação do que a nova gestão irá enfrentar. Para ele, descasos maiores ainda virão à tona. -“Nunca houve um governo de gestão tão fracassada como essa que está terminando agora em 31 de dezembro de 2016. Infelizmente Carmelita Castro irá ter em suas mãos uma Herança Maldita de uma gestão fracassada que governou nossa cidade durante 12 anos”, afirmou.
Ainda de acordo com Jussival Junior, o município de São Raimundo Nonato é um verdadeiro cemitério de obras abandonadas e inacabadas, como as construções de cinco unidades básicas de saúde localizada na localidade São Vitor, Baixos do Sitio, Pé do Morro, bairros cipó e Baixão da Guiomar. Obras que já receberam 80% dos repasses do Ministério da Saúde, sendo que nenhuma das unidades chega a 70% de obra construída. “Ampliações dos postos de saúde da localidade Firmeza e povoado Novo Zabelê, que a atual gestão já recebeu 100% do repasse, mas até agora não foram concluídas. Vale lembrar que todas essas construções e ampliações eram pra ser finalizadas ainda no ano de 2014”, disse.
Jussival Junior afirmou que ainda que os problemas não estão apenas na zona rural, na sede do município o Samu está quase fechado. Profissionais sem capacitação, ambulâncias sucateadas em Teresina. E as que então em funcionamento se encontram em péssimas condições de uso. Postos de saúde sem medicações para a população, condições insalubres, o matagal tomando de conta, lixos e sucatas nas dependências das unidades de saúde.
-“Enfim, é uma tristeza ter em mãos um diagnóstico da saúde do nosso município que se encontra na UTI, devido o discado e a falta de responsabilidade da atual gestão fracassada”, concluiu Jussival Junior.

Jussival Junior apresentou várias imagens de como veículos, aparelhos e locais de atendimento estão sendo entregues a nova gestão.

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