O ex-gestor falou também que a ex-primeira Ana Paula Oliveira Aragão Parente não disputará a prefeitura do município.
O ex-prefeito Inocêncio Leal Parente (PSB) descartou nesta quinta-feira (10) os rumores de que sua mãe, Maria da Conceição Leal, será candidata a prefeita de Dom Inocêncio nas eleições deste ano. O ex-gestor também disse que não existe chance da ex-primeira Ana Paula Oliveira Aragão Parente disputar a prefeitura do município.
“Não há nenhuma possibilidade”, resumiu o ex-prefeito ao ser questionado sobre a possível candidatura de uma delas pelo grupo de oposição.
Desde o fim do ano passado tem se intensificado na cidade os comentários de que Dona Conceição poderia ser lançada como candidata para disputar contra o atual prefeito Nenê (PSDB). O nome de Ana Paula, mulher do ex-prefeito, também tem sido cogitado. Inocêncio, no entanto, garante que nenhuma das duas será candidata.
Sobre a possibilidade de alguma delas ser vice numa eventual chapa com a ex-vereadora Virgínia (PTB), o ex-prefeito preferiu não comentar. Faltando pouco mais de seis meses para a eleição, o grupo de oposição ainda não tem um nome definido para tentar derrotar o atual prefeito de Dom Inocêncio.
Aliados queriam Conceição
Os rumores que envolviam o nome de Dona Conceição eram a esperança de muitos simpatizantes e políticos do grupo de Leal. Há poucos dias, um vereador aliado admitiu, informalmente, a possibilidade dela ser a candidata. Questionado pelo Acesse Piauí sobre a possível candidatura, o parlamentar afirmou que dependeria do povo.
“Ninguém manda em candidatura, quem manda é o povo. Se o povo quiser vai [ser candidata]”, afirmou o vereador acrescentando que o grupo de oposição se decidiria em breve.
Sem a indicação da cabeça de chapa por parte do ex-prefeito Inocêncio Leal, que possui reconhecido potencial para mudar os rumos da disputa, o principal nome da oposição deve ser o de Virgínia, que em 2012 impôs uma acirrada disputa com o atual prefeito e perdeu por uma pequena margem de votos.
Indefinição também na situação
Mas a indefinição não é apenas na oposição. O grupo de situação também enfrenta incertezas com relação ao cargo de vice-prefeito. Alguns aliados defendem que o vice nas eleições deste ano não seja mais o peemedebista José Arimatéa, que teve grande influência na vitória do grupo em 2012.
Eles exigem que dessa vez a indicação do vice seja feita com o aval de todo o grupo e não fique centralizada apenas na vontade do prefeito Nenê. Boa parte dos segmentos da situação defende que o nome de Téa seja substituído em 2016.