O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou leve redução no ritmo de alta, na primeira quadrissemana de abril, ao passar de 0,5% (fechamento de março) para 0,48%. Cinco dos oito grupos pesquisados tiveram decréscimo, com destaque para transporte com elevação de 0,29%, bem abaixo do resultado do encerramento de março (0,43%). Essa redução na velocidade de aumento deste grupo foi influenciada pelo preço da gasolina (de 0,07% para -0,33%).
A Queda
A pesquisa mostra que, além de transportes, os aumentos perderam força em:
– vestuário (de 0,32% para 0,23%);
– comunicação (de 0,70% para 0,47%);
– despesas diversas (1,02% para 0,69%).
– habitação: os preços caíram com mais intensidade (de -0,15% para -0,19%)
A alta
Em sentido oposto, subiram os preços em:
– saúde e cuidados pessoais (de 0,64% para 0,84%). Neste caso, sob o efeito do reajuste dos medicamentos (de 0,17% para 0,81%).
– em educação, leitura e recreação, houve leve correção para cima (de 0,19% para 0,21%), motivada pela elevação de passagens aéreas (de -8,01% para 1,18%).
– houve alta ainda em alimentação (de 1,15% para 1,22%), refletindo, principalmente, nas hortaliças e legumes (de 0,67% para 1,48%).
Os cinco itens que mais pressionaram a inflação foram:
– mamão papaya (29,57%);
– planos e seguros de saúde (1,05%);
– refeições em bares e restaurantes (0,57%);
– leite tipo longa vida (4,52%)
– aluguel residencial (0,62%).
Os cinco itens que ajudaram a compensar foram:
– a tarifa de eletricidade residencial (-3,45%);
– tomate (-7,32%);
– excursão e tour (-2,54%);
– cebola (-5,92%);
– gasolina (-0,33%).