Reajuste na tabela de fretes pode gerar nova greve de caminhoneiros

Com a alta de 13% no preço do diesel e o reajuste da tabela de fretes que varia de 2% a 7%, a insatisfação entre os caminhoneiros é grande e uma nova paralisação não está descartada.

Em entrevista à TV Cidade Verde, o presidente do Sindicato das Transportadoras do Piauí, Humberto Lopes, disse que a situação está “impraticável” e criticou a alta taxa tributária e os aumentos constantes do combustível.

“As empresas não têm condição de repassar isso aí. Isso representa um aumento de 40% a 50% em relação ao que era antes da greve. Com uma carga tributária pesada e um aumento diário de combustível, não vai chegar nunca a uma situação em que vai contemplar os carreteiros e os empresários do transporte de carga”, considera Humberto.

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O governo federal anunciou que sempre que o aumento do diesel for superior a 10%, a tabela de fretes será reajustada.

Os caminhoneiros ainda não sabem como vão reagir às altas no preço do diesel. “Peça de caminhão é cara, pneu custa caro, e o óleo também, que é o que a gente gasta no dia a dia. Vai ficar difícil”, afirma o transportador Italo Pereira, um dos milhares que participou ativamente da greve dos caminhoneiros.

Ele também não descarta uma nova paralisação se as coisas não melhorarem para a categoria. “Se aumentar o diesel e não aumentar o frete para balancear as coisas, o jeito vai ser parar, para negociar as coisas”, alertou Italo.

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