Rafael Fonteles rebate críticas da oposição sobre despesas do Governo do Estado

No início do ano, o governador Wellington Dias (PT) baixou decreto de contingenciamento orçamentário e financeiro na administração pública do Piauí. A medida visa conter gastos em, no mínimo, 10% nas despesas essenciais. Em outros casos, os percentuais são maiores e chegam a 30%.

Arimatéia Azevedo e Rafael Fonteles (Foto: Marcelo Gomes / Portal AZ)

Já no início deste mês, o secretário de Fazenda, Rafael Fonteles, entregou o relatório do balanço das contas do segundo quadrimestre do Governo do Estado. Segundo ele, o limite prudencial de gastos com a folha de pagamento foi ultrapassado, o que impede reajustes salariais e nomeações de concursados.

De acordo com o relatório apresentado pelo secretário na Assembleia Legislativa do Piauí, a despesa com pessoal no Poder Executivo chegou a 46,70%. “O que obriga o Estado do Piauí a não mais conceder aumentos, reajustes, gratificações. Até que ao longo desse quadrimestre, com o aumento da receita, se possa voltar abaixo desse limite”, explicou o secretário em entrevista para o jornalista Arimatéia Azevedo, durante a gravação do Programa Café com Informação.

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O secretário admite que há um inchaço na máquina pública e defende que as medidas de redução de custeio, como pagamento de diárias, hora extra, passagens aéreas, combustível e energia é mais representativa do que efetiva nas finanças do Estado.

Sincero, o secretário Rafael Fonteles afirmou que o Estado ainda não está quebrado, mas declarou que caminha para pagar apenas impostos e pagar a folha. Além disso, Rafael Fonteles rebate críticas de parlamentares da oposição em relação à redução do número de comissionados e coordenadorias, declarando que os cargos comissionados não representam nem 1,5% da folha de pagamento.

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