Ex-prefeito de São Lourenço do PI emitiu 100 cheques sem fundo

Por Rômulo Rocha – 180graus

DOCUMENTOS EXCLUSIVOS: em um ano eleitoral, ex-prefeito Mazim mostra do que é capaz à frente de uma prefeitura municipal.


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Através uma peça ímpar, tamanho os descalabros evidenciados e o preparo técnico com que os fatos são expostos, a promotora de Justiça Gabriela Almeida de Santana impetrou uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-prefeito de São Lourenço do Piauí, Manoel Ildemar Damasceno Cruz, o Mazim.

O então prefeito é acusado de passar cem cheques sem fundo no valor de R$ 839 mil, de realizar despesas sem licitação, além de fracionamento de despesas. O Ministério Público pede, além da perda dos direitos políticos do ex-gestor pelo prazo de cinco a oito anos, que seja ressarcido ao erário a quantia de R$ 1.057.888,34.

Para propor a ação o Ministério Público tomou por base o relatório da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal (DFAM) do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI). Nele a DFAM esquadrinha a assustadora prestação de contas do ano de 2008, um ano eleitoral.

Tanto a prestação de contas quanto a ação civil pública trazem o rol daquilo que um gestor público não deve sequer imaginar em praticar e evidenciam o quão despreparado e prejudicial se mostrou ser Mazim no trato com a coisa pública.
A ação é datada de 27 de janeiro de 2017 e o ex-prefeito ainda será notificado. Há irregularidades nas contas de governo, nas contas de gestão, do FUNDEB, do FMS e do FMAS.

* VEJA todas as inúmeras irregularidades extraídas da ação do Ministério Público.












Por Rômulo Rocha – 180graus

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