Assis diz que PT analisa apoio a Maia ou votar em candidato da oposição

O deputado Assis Carvalho, presidente estadual do PT, participa de reunião da bancada federal do Piauí com o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia ( DEM/RJ), no escritório da residência oficial do governador Wellington Dias (PT). No Piauí, Rodrigo Maia busca o apoio dos piauienses para sua reeleição.

Assis não descarta que o PT possa apoiar o candidato do DEM, mesmo ele tendo o apoio do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro.

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O presidente do PT afirma que o partido tem sido procurado por todos os líderes partidários.

“Os pré-candidatos tem procurado o PT. Isso é normal porque é a maior bancada. Entre os dias 29 e 30 participarmos de uma reunião da bancada e diante disso vamos tomar uma decisão coletiva. O PT sempre vota unido nos Estados e no país. A história do PT mostra isso. Sempre fazemos o debate interno”, disse.

De acordo com o deputado petista, os blocos de oposição se articulam para o lançamento de um nome de oposição.

“Tem vários blocos de oposição. Tem grupo de oposição coordenado por um parceiro do MDB puxado por lideranças. Tem um bloco de oposição puxado por parcela do PSDB. Tem um bloco de oposição do PSOL, PC do B, PDT e tem a maior oposição nomeada pela sociedade brasileira que é o PT. Vamos olhar a visão do PT.Estamos dialogando com outras lideranças. Mas não necessariamente vamos tomar uma posição tomada por outros partidos”, afirmou.

Para Assis, o PT vai buscar a melhor opção para o país. Segundo ele, o apoio do PSL a Maia é irrelevante.

“É indiferente porque o executivo é uma coisa, o parlamento é outra coisa. Os poderes funcionam independente da posição do Executivo. Uma coisa não está estritamente ligada a outra. Os blocos se organizam nos parlamentos. Às vezes com partidos de governo e outros de oposição. Se o PT estará ou não será determinante”, disse.

Sobre a disputa na Assembleia, Assis diz que é preciso esperar a reunião dos deputados do PT.

“Estamos esperando o momento da decisão ser formalizada. Foi uma posição discutida antes da eleição. Vamos lutar para a renovação da Alepi. Teremos até o dia 31 de janeiro para bater o martelo. Fábio Novo antecipou o retorno e quando ele voltar tomaremos a decisão da bancada. O PT é democrático. Enquanto não for tomada a decisão cada um pode dizer o que quiser”, disse.

Flash Lídia Brito

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