Os R$ 10 milhões para atendimento emergencial no primeiro semestre já foram gastos
Ele disse que enquanto isso existem grandes dificuldades para atender os municípios com problemas de abastecimento. O governo do Estado está tentando atendê-los com recursos próprios, mas têm sido insuficientes para a demanda. Atualmente, são cerca de 40 municípios com problemas de abastecimento.
De acordo com o secretário, a seca já dura sete anos e levou todos os reservatórios que abasteciam as cidades. Para compensar a falta de água, estão sendo destinados carros pipas pela Defesa Civil para abastecer as áreas urbanas e rurais, juntamente com a operação realizada pelo Exército brasileiro.
“O mananciais e os reservatórios não tem água, não teve recarga para garantir esse abastecimento. Você veja o açude Petrônio Portella, que abastece São Raimundo Nonato e mais oito municípios; o açude Joana, em Pedro II está bem baixo. A alternativa é utilizar poço tubulares para dar sustentação a esse abastecimento”, comentou o secretário.
Em Curimatá, o açude secou totalmente. Lá é de responsabilidade da Agespisa e busca alternativas para captação de água e está usando carros pipas. Mas temos dificuldades e esperamos os repasses federais para o atendimento emergencial. O plano que tinha sido autorizado pelo governo federal foi encerrado em julho e a seca perdura, e piorou muito, acrescentou Hélio Isaias.
O projeto de adutoras de engate rápida foi apresentado ainda em 2015, e os recursos ainda não chegaram. O dinheiro que chegou foi para a operação carro pipa. Somente em 60 municípios do Estado a oferta de agua está universalizada. Os demais, principalmente na região semiárida e onde os reservatórios secaram, tem que continua o abastecimento por meio de carro pipa.