O secretário de Segurança do Piauí, capitão Fábio Abreu, afirmou que vai deixar o PTB e que tudo deve ser apenas uma questão de tempo para que se filie a outro partido. Ele afirmou, nesta segunda-feira (24), que ainda está avaliando para qual sigla deve migrar.
O deputado federal mostrou-se extremamente insatisfeito com a decisão da retirada do senador Elmano Férrer (PTB) da direção do partido no estado, que considerou unilateral e imposta pela presidência nacional do partido, por ter sido tomada, de acordo com ele, sem que houvesse uma discussão interna com os maiores envolvidos.
“Com relação a essa parte eu conversei muito com o senador Elmano, foi marcada uma reunião com o presidente lá em Brasília eu fiz questão de ir, – até mesmo por compromissos lá, eu estava em busca de recursos para a segurança pública na SENASP, para o nosso laboratório de DNA – e participei da reunião em si com o presidente e soube da indicação do deputado Paes Landim, com quem não tenho problema nenhum, nada contra o deputado. A gente sempre afirmava de que não tinha motivos para deixar o partido, coisa que hoje eu já não afirmo mais, eu digo, afirmo que tenho sim intenções de deixar o partido e procurar uma outra sigla que a gente procure se adaptar melhor”, afirmou o secretário.
Fábio Abreu demonstrou descontentamento com a decisão do presidente nacional do PTB, Roberto Jeffersson, um dos motivos que o está motivando a deixar o partido. O secretário não informou quando deve sair do PTB.
“Vou deixar o partido por questões mais internas. Acho que se você participa de uma equipe, toda essa equipe, em todo evento que aconteça, é necessário que se reúna, é necessário que se discuta para que se chegue a uma conclusão. Acho que decisões que venham de cima para baixo sem serem debatidas, sem serem discutidas não podem ou não devem serem aceitas, principalmente no meu caso, que eu acho que tem que ter sim, opiniões relacionadas a essa parte, a final de contas, fazemos parte do partido”.
O capitão afirma que está avaliando para onde deve migrar. “Naturalmente a gente vai fazer ainda uma avaliação, até mesmo porque nós não temos possibilidade agora nenhuma de janela, não temos como sair do partido, a não ser que haja uma medida do próprio presidente relacionada a isso”.