Exposição sobre o Rei do Baião em São Raimundo Nonato

A exposição itinerante Tributo a Gonzagão: 60 anos de baião, idealizada pelo juazeirense Reginaldo Silva, vai mostra uma variedade de objetos pessoais do cantor.
IMG_5388A Exposição itinerante “Tributo a Gonzagão: 60 anos de baião”, idealizada pelo juazeirense Reginaldo Silva (foto ao lado), presidente da Fundação Vovô Januário, criada pelo cantor, ficará exposta até o fim do mês em São Raimundo Nonato no Espaço JM Center.
A exposição, realizada há dez anos por várias cidades do Nordeste e Sul do País conta com cerca de 300 objetos pessoais do cantor. De gibão de couro a chapéus, óculos, reportagens importantes sobre o cantor, fotografias, livros, artes plásticas, entre outros objetos do artista farão parte do acervo a ser disponibilizado.

Reginaldo foi amigo pessoal de Luiz Gonzaga e, somente 12 anos após sua morte, ele afirma que se deu conta do valor do material que tinha.

Hoje assume a única fundação criada pelo “Rei do Baião” e é um dos seus maiores divulgadores, o que chama de cultura gonzagueana. “Estreamos em Juazeiro do Norte e vim tomar pé do valor do que ele representava. Tinha um material de muita importância e não havia outras manifestações”, ressalta. Há outras pessoas também realizando esse trabalho.

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Outros admiradores

Reginaldo destaca o humorista João Cláudio Moreno, a voz mais parecida com a de Luiz Gonzaga, e o professor Wilson Zelanie, do Piauí, além de Paulo Wanderley, que criou um site sobre o rei, o www.luizluagonzaga.com.br, considerado o mais completo sobre a vida do cantor.

Ele ressalta a importância da exposição por sair de Juazeiro para percorrer o País.

Trajetória

Luiz Gonzaga nasceu em Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912. Foi um compositor popular. Aprendeu a ter gosto pela música ouvindo as apresentações de músicos nordestinos em feiras e em festas religiosas. Quando migrou para o sul, fez de tudo um pouco, inclusive tocar em bares de beira de cais. Mas foi exatamente aí que ouviu um cabra lhe dizer para começar a tocar aquelas músicas boas do distante Nordeste. Pensando nisso compôs dois chamegos: “Pés de Serra” e “Vira e Mexe”. Sabendo que o rádio era o melhor vínculo de divulgação musical daquela época (corria o ano de 1941), resolveu participar do concurso de calouros de Ary Barroso onde solou sua música “Vira e Mexe” e ganhou o primeiro prêmio.

Veja como foi o primeiro dia de exposição:

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