Ex-prefeito de Cocal, Zé Maria Monção, é preso em sua casa pela Polícia Civil

O ex-prefeito de Cocal José Maria da Silva Monção foi preso na manhã desta terça-feira (06) em cumprimento a mandado de prisão expedido pelo juiz Carlos Augusto Arantes Júnior, titular da comarca. O mandado foi cumprido às 7h na residência de Monção e o ex-prefeito está sendo transferido neste momento para a penitenciária de Altos, em carro descaracterizado.
  
O delegado geral, Riedel Batista, informou que o ex-prefeito foi preso após condenação de dois anos e seis meses por crime de responsabilidade praticado quando ele era prefeito da cidade.
“Ele foi preso em sua casa pela delegada Daniela Dinalli e por equipes de Parnaíba”.

De acordo com Walter Brune, agente de Polícia Civil de Cocal, a Polícia estava monitorando a cerca de 24 h as casas do ex-prefeito. “Cumprimos o mandado com êxito e ele foi preso em uma de suas várias residências no município. Fizemos um levantamento com apoio de quatro agentes de Parnaíba sob o comando da delegada Daniela Dinalli. Ele foi super pacífico e não ofereceu resistência”, descreveu.
A delegada Daniela Dinalli, titular da operação, explicou ao Cidadeverde.com que não teve acesso ao processo e que somente deu cumprimento ao mandado. “Trata-se de uma prisão definitiva e somente cumprimos o mandado. Não consta no documento a pena e nem o motivo da reclusão”, explicou a delegada.
Em contato com o Cidadeverde.com o chefe de cartório do município, Paulo Pantoja, também afirmou desconhecer o motivo da prisão acrescentando: “ele já foi condenado por crime eleitoral, mas não estamos sabendo desta condenação pois ela não passou por aqui e o juiz eleitoral também é o mesmo juiz de direito e a condenação deve ser por outro motivo” acrescentou o chefe de cartório. 
TRE condena e converte pena
Na manhã desta segunda-feira (05) o ex-prefeito e sua ex-esposa Zélia Maria de Sena foram julgados e condenados pelo Tribunal Regional Eleitoral, após serem acusados de tentativa de fraude e falsificação de documento público, por tentarem falsificar o registro de ata da Câmara Municipal em 22/07/2010 com o objetivo de aprovar as contas do então prefeito Monção a fim de que ele pudesse se candidatar a deputado estadual nas eleições de 2010 e efetuar o registro de sua candidatura. Zélia era presidente da Câmara de Vereadores na época da fraude.
José Maria Monção foi condenado a dois anos de reclusão e 18 dias de multa, sendo um salário mínimo por dia e Zélia foi condenada a dois anos e quatro meses de reclusão, sendo 18 dias de multa, também de um salário mínimo por dia, porém, de acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal a pena dos dois foi convertida em prestação de serviços à comunidade e entidade públicas.
Fonte:cidadeverde.com

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