Pouco mais de dois milhões de pessoas, cerca de 61% da população do Piauí, estão aptas para receber o auxílio emergencial do Governo Federal, concedido para amparar economicamente os brasileiros durante a pandemia da Covid-19.
O dado consta no boletim “O Mercado de Trabalho Piauiense no Contexto do Coronavírus”, um levantamento feito pela Superintendência de Pesquisas Econômicas e Sociais – antiga Fundação Cepro – da Secretaria de Estado do Planejamento do Piauí.
O estudo estima o número de desocupados, empregados informais e trabalhadores por conta própria, grupos abraçados pelo auxílio emergencial, de acordo com a Lei 13.982. No total, seriam 2.014.018, de um total de 3.273.227 habitantes em todo o Piauí.
O levantamento leva em conta dados do Ministério da Cidadania, que em dezembro de 2019 contabilizava 1.933.851 pessoas que integram famílias cadastradas no CadÚnico – 59,1% da população do estado é beneficiada por programas sociais do Governo Federal.
Além disso, 80.167 pessoas no Piauí eram cadastradas como Microempreendedores Individuais (MEI), até abril de 2020 – número obtido no cadastro do Simples Nacional na Receita Federal.
Arte: Superintendência de Pesquisas Econômicas e Sociais
Auxílio no lugar do Bolsa Família
O boletim da Cepro também aponta que 97% das famílias cadastradas no Bolsa Família no Piauí tiveram o benefício suspenso e passaram a receber o auxílio emergencial, cujo valor de R$ 600 supera o pago pelo programa federal.
Até abril de 2020, eram 453.230 famílias piauienses inscritas no programa. Dessas, 440.555 passaram a receber o auxílio emergencial, segundo o boletim da Cepro – um total de 1.347.846 milhões de pessoas.
Arte: Superintendência de Pesquisas Econômicas e Sociais
Fábio Lima