Elmano Férrer articula com Exército estudos e projetos para Adutora do Sertão

O senador esteve no Departamento de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro para articular termo de cooperação para estudos e projetos da Adutora.

O senador Elmano Férrer (PMDB-PI) esteve nessa quarta-feira (23) no Departamento de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro para articular um termo de cooperação para que o Exército participe do processo dos estudos preliminares e projetos da Adutora do Sertão. O chefe do Departamento de Engenharia e Construção, general Moura, e o diretor de Obras de Cooperação, general Dantas, participaram da reunião e se colocaram à disposição do projeto, que visa captar água dos lençóis subterrâneos do Vale do Gurgueia para abastecer os municípios da região do semiárido piauiense.

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O parlamentar afirmou que pretende envolver o Exército Brasileiro no desenvolvimento do projeto da Adutora do Sertão por ser uma instituição historicamente ligada às grandes ações de infraestrutura do país, e possivelmente executar as obras de implantação da mesma. “Pretendemos que a Adutora do Sertão seja uma ação do Estado, e não de Governo.  Por isso, pretendemos envolver uma instituição permanente como o Exército Brasileiro”, destacou Elmano.

Segundo o senador, em breve será realizada uma reunião com o ministro da Defesa, Raul Jungman, e o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, para acertar detalhes da cooperação entre as entidades na elaboração dos estudos e projetos, e futuramente nas obras da Adutora. Elmano Férrer conseguiu garantias do Ministério do Planejamento de liberação de recursos necessários para a realização do Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental (EVTEA).

O senador explicou ainda que o EVTEA é uma etapa imprescindível para garantir subsídio ao desenvolvimento do projeto de instalação da Adutora, identificando as alternativas viáveis e a compatibilidade com os investimentos previstos. Para ele, a Adutora do Sertão mostra-se resolutiva ao problema de abastecimento de água de milhares de pessoas que vivem na aridez do sertão piauiense, além de representar uma economia aos cofres públicos. “Ao longo de décadas são tomadas apenas medidas paleativas. O custo anual no Piauí com medidas emergenciais, como por exemplo o uso de carros-pipa, é de quase R$ 120 milhões”, afirmou o senador.

A ideia da Adutora o Sertão nasceu da CPRM-PI (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), cujos técnicos elaboraram uma proposta para implantação de uma grande adutora que visa explorar o Aquífero Cabeças, a partir de 37 poços já existentes entre as cidades de Cristino Castro e Eliseu Martins, para captar água e levar para municípios da região do semiárido piauiense.

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