O procurador eleitoral do Piauí, Patrício Noé, criticou os questionamentos sobre a segurança na urna eletrônica. Segundo ele, notícias falsas foram propagadas com o intuito de criar desconfiança sobre o processo eleitoral. Ele fala em “acusação suicida”.
Para o procurador, a desconfiança com relação às urnas é um ataque à Justiça Eleitoral.
“É uma maliciosa desinformação e criminosa propagação de falsas notícias. Quando se fala em fraude na urna, se ataca a Justiça Eleitoral, o Estado e a própria democracia. Está dizendo que a Justiça Eleitoral é fraudulenta. Se acusa a Justiça de ser corrupta e viciada. Não se pode acusar a Justiça de fraude como se faz um fuxico de alguém. É uma coisa muito seria”, afirmou.
Patrício Noé afirma que a livre manifestação de pensamento não pode abrir espaço para divulgação de notícias falsas.
“O povo precisa saber que a livre manifestação de pensamento não justifica a divulgação de notícias falsas. Nunca um acusado conseguiu provar uma fraude na urna. Pelo contrário, eles foram eleitos, então são cúmplices do crime. Um cidadão inteligente sabe que são acusações suicidas porque elas mesmos se eliminam.”, afirmou.
O procurador voltou a falar sobre a acusação do candidato Dr. Pessoa de que a urna eletrônica não apresentou a foto dele no momento da votação.
“Como diz uma personagem de programa de humor é preciso esperar para molhar o bico. Antes de confirmar tem que esperar que a foto do candidato apareça. Tem que ter paciência. Não se pode é quebrar o sigilo da urna e fazer um carnaval com acusações de irregularidades”, comentou.