Imagens de câmeras de segurança obtidas pelo Conexão Política revelam os últimos momentos do advogado criminalista Luiz Fernando Pacheco, conhecido por sua atuação no julgamento do Mensalão. Ele foi abordado e agredido por criminosos em Higienópolis, região central de São Paulo, pouco antes de ser encontrado desacordado em uma calçada. O caso é investigado como latrocínio (roubo seguido de morte).
As gravações mostram Pacheco saindo de um comércio por volta das 23h27 de terça-feira (30). Ele aparece usando o celular na calçada quando é surpreendido por um assaltante. Em outro ângulo, é possível ver o advogado entrando em confronto com o criminoso, enquanto uma mulher observa a cena. Um dos agressores desfere um soco na nuca de Pacheco, que cai no chão.
Segundo as investigações, os assaltantes fugiram levando o celular, a carteira e o relógio da vítima. O advogado permaneceu caído na sarjeta até ser encontrado por um transeunte, que acionou a polícia.
De acordo com o boletim de ocorrência, Pacheco foi localizado desacordado na Rua Itambé. Policiais militares confirmaram que ele não reagia e chamaram o Samu, que o levou ao pronto-socorro da Santa Casa de Misericórdia. O advogado não resistiu e morreu por volta da 1h40 da madrugada de quarta-feira (1º).
A Secretaria da Segurança Pública informou que a vítima já estava registrada como desaparecida desde o dia 30. O caso está sob responsabilidade do 4º Distrito Policial da Consolação.
Além das imagens, a investigação analisa mensagens enviadas por Pacheco ao grupo de WhatsApp Prerrogativas, do qual era sócio fundador. Às 0h03, o advogado escreveu que havia bebido em um bar e não se sentia bem. Minutos depois, às 0h06, enviou outra mensagem: “Desculpe os erros, tomei metanol”. O conteúdo foi interpretado por colegas como uma possível brincadeira. Pouco tempo depois, às 0h50, testemunhas encontraram Pacheco inconsciente.
As circunstâncias da morte ainda estão sendo apuradas, mas a principal linha de investigação aponta para latrocínio.
com informação :conexao pollitica