Ele tem apenas 22 anos, mas começa a surgir como uma nova promessa do estilo forró estilizado-sertanejo-sofrência. Vitor Fernandes é de Petrolina, mora no N-6 do Perímetro de Irrigação Senador Nilo Coelho. Leva uma rotina de muito trabalho com sua família, mas um fato recente começa a dar uma guinada em sua vida.
Após gravar a música ‘Bebe e vem me procurar’, em parceria com ninguém menos que Wesley Safadão, Vitor estourou nas emissoras de rádio locais e nos ‘paredões’ de som pelos quatro cantos da cidade. A partir de então, o jovem petrolinense conseguiu o suporte de empresários, essencial para alavancar sua carreira. Através deles a música chegou até Safadão, que gostou do que viu e ouviu.
Segundo Vitor, ‘Bebe e vem me chamar’ foi gravada com playback na casa de Vitor, de forma despretensiosa. “A música era em estilo sertanejo, aí eu fiz a ‘pisadinha’ (adaptação), e as pessoas começaram a me marcar. No meu Instagram deu mais de 300 mil visualizações. Aí comecei a ganhar seguidores. Se não me engano eu tinha 20 mil seguidores e pulei para 40 mil, bem ligeirinho”, lembra Vitor, em entrevista.
Depois do primeiro contato entre o empresário dele e o de Safadão, chegou o dia de gravar com o ídolo. Vitor garante não ter ficado nervoso. “Só estava muito feliz. Nunca imaginei sair do N-6 para gravar um clipe com Wesley Safadão. Foi dentro de um mês que isso tudo aconteceu”, afirmou Vitor, que atualmente faz parte do casting musical do cantor.
Tristeza
O petrolinense também mencionou, com tristeza, a trágica morte de outro nome que crescia no gênero: Gabriel Diniz, conhecido carinhosamente no meio artístico como ‘GD’. Segundo Vitor, GD era um dos sócios no seu projeto musical. “Ele foi uma das primeiras pessoas e me dar oportunidade no palco, e conheci primeiro ele do que Wesley. Ele era um cara muito humilde. A todo momento ele estava brincando. Para ele não tinha tristeza”. Com seu primeiro CD pronto, Vitor lembrou que por conta na correria da agenda de Gabriel nessa época do ano, ficou de gravar uma canção com ele após o São João, ‘Sai da minha vida’. “Mas por conta do destino, não deu tempo”, lamentou.
Apoio
Com vocação artística ainda de moleque, Vitor contou ter começado a cantar aos dez anos. Cinco anos depois, já estava investindo profissionalmente na carreira. Como acontece na maioria das famílias, os primeiros a apoiar o filho são os pais. Com Vitor são os pais. “Até hoje eles continuam me apoiando”, frisou. Com o sucesso batendo à porta, o jovem quer retribuir esse carinho em breve. “Pretendo dar um vida melhor a eles”, finalizou.