O Poeta segue sua indóle solitária
Na dieta da humanidade
A beber na longevidade da solidão
O perdão diluviano dos soberbos.
Sua sina hibernal
É viver de silêncios
Nos dias que tangem a tristeza
Nos ventos que trazem os risos.
No seu troar soturno
Sua cósmica melancolia
Esconde angustias furiosas.
Sua sinfonia de ternuras
Povoada de imperfeições
Alegra a estepe dos esquecidos...
Gênesis Naum de Farias
Poeta e Acadêmico da Faculdade de Arqueologia
Universidade Federal do Vale do São Francisco UNIVASF
Campus Serra da Capivara/PI
e-mail: cabarebruxelesco@yahoo.com.br