O presidente estadual do MDB, deputado Marcelo Castro, afirma que o partido está 100% unido na defesa da vaga de vice para o deputado Themistocles Filho. Ele afirma que não pode haver jogo de “chantagem” entre os partidos da base.
“No MDB não. Essa informação é 100% falsa. Estamos unidos na reivindicação da vaga de vice. O nome é Themistocles. Vamos para uma mesa de negociação. Cada um vai com suas armas que são os argumentos. Os nossos são fortes e consistentes. Negociar às vezes é ceder para outras avançarem. Não quer dizer que aquilo que cada partido deseja seja alcançado”, disse.
Para ele, disputas na base podem atrapalhar o projeto político de reeleição do governador Wellington Dias. Apesar de falar em chantagens, Marcelo não quis citar casos.
“Nós vamos negociar. Não cabe a ninguém vetar o outro. Se for com chantagem abre vaga para os outros chantagearem. Se for com veto, os outros vetam também. Não se pode impor. Não pode haver chantagem nem veto a ninguém”, disse.
Recentemente, o deputado João Madison chegou a defender que os deputados da sigla não votassem no presidente nacional do Progressistas, Ciro Nogueira. A fala gerou uma crise na base.
Ciro reagiu às declarações e lembrou que os deputados do MDB precisam dos prefeitos do Progressista. Logo em seguida, ele almoçou com Themistocles.
No estilo bombeiro, Marcelo defende negociação. “Eu defendo a negociação. Quem tiver os melhores argumentos sairá com a vitoria”, afirmou.
Elmano Férrer
Marcelo Castro também falou sobre a saída do senador Elmano Ferrer. Segundo ele, o partido foi surpreendido.
Elmano nunca comunicou oficialmente a saída e nem conversou com os líderes do partido.
“Foi a mota negativa do MDB. Estávamos em um ótimo momento com a vinda do deputados Ismar Marques e Liziê Coelho, fomos surpreendidos com a notícia da saída. Não sei quais foram as razões”, declarou.
Marcelo diz querer acreditar que os motivos foram nacionais. “Acredito que foram razões extra MDB nacional. Todos aqui têm bom relacionamento com ele. Não sei as razões. Acho que foi algo de emergência porque não nos avisou”, declarou.
Lídia Brito
