Margarete Coelho volta a defender sua permanência no cargo de vice

Ciro Nogueira está trabalhando para manter Margarete no cargo de vice-governadora, enquanto os emedebistas escolheram Themístocles Filho para ocupar a vaga na chapa.

A vice-governadora Margarete Coelho (Progressistas), no evento de inauguração do Plantão Policial Civil Metropolitano de Gênero em Teresina nesta quinta-feira (8), voltou a defender a sua permanência no cargo para a disputa das eleições deste ano.

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Nesta quinta-feira está sendo comemorado o Dia Internacional da Mulher e a vice-governadora afirmou que não vai desistir do objetivo de permanecer no cargo, já que essa não foi uma conquista apenas sua, mas das mulheres.

“Não é um projeto meu, não é um projeto pessoal e nem uma carreira política que eu queira fazer, mas esse espaço foi conquistado pelas mulheres, na luta, nas ruas, por tantas outras que vieram antes de mim e simplesmente não posso abrir mão de uma conquista que foi da cidadania e não é um projeto pessoal meu. Então realmente nesse aspecto seria até uma traição eu não me manter firme, marcando e garantindo esse espaço, para que outras mulheres venham, não só ocupem, mas ampliem esse espaço”, afirmou.

Sobre a conquista das mulheres, ela explicou que o governo tem trabalhado e realizado ações para a garantia dos direitos. “A violência institucional é uma grande preocupação não só na área de segurança, mas na saúde, na educação e em outras áreas. Temos que ficar bem atentas para isso. Por isso o Governo do Estado do Piauí assinou um pacto de igualdade de gênero na nossa administração pública e com isso desenvolveremos políticas públicas em todas as secretarias”, explicou.

Vaga de vice

O Progressistas e o MDB estão disputando pela vaga de vice na chapa que será encabeçada pelo governador Wellington Dias (PT). Ciro Nogueira está trabalhando para manter Margarete no cargo de vice-governadora, enquanto os emedebistas escolheram Themístocles Filho para ocupar a vaga na chapa.

Nesse caso, a escolha do vice é estratégico principalmente porque se Wellington fosse reeleito, ele provavelmente não terminará seu mandato, pois poderá sair para concorrer ao Senado. Assim o vice assumiria o comando do Estado, mesma situação que ocorreu com Wilson Martins (PSB), que depois conseguiu se reeleger em 2010, e Zé Filho, que não conseguiu se reeleger em 2014.

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