Franzé descarta reajustes e diz que prioridade é pagamento de folha

O secretário de Administração do Piauí, Franzé Silva, afirmou que a prioridade número 1 do governo agora é manter o calendário da folha de pagamentos em dia. Após a repercussão de que o governo do Estado ultrapassou o limite prudencial dos gastos públicos da Lei de Responsabilidade Fiscal, Franzé afirmou que a equipe econômica do governo fará uma readequação do planejamento financeiro para que haja a possibilidade de atraso de salários.

Para manter o equilíbrio financeiro, de acordo com Franzé, será necessário fazer ajustes que implicarão em diminuição de investimentos, corte de reajustes e redução de custeio da máquina.

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“Precisamos agora fazer readequações. A própria Lei proíbe que venhamos a dar aumentos, contratar pessoal, contratar horas extras então tem um conjunto de medidas que o Piauí tem que adotar para retornar em dois quadrimestres o limite normal sob pena de sofrer as penalidades estabelecidas em lei. […] Isso pode atrapalhar o andamento dos investimentos, fazer redução de custeio, mas o foco número um é manter o calendário de pagamento de pessoal até o final desse ano”, destacou o secretário.

Especificamente sobre os reajustes, ele descartou que haja nesse momento possibilidade de o Estado conceder aumento de salários. “O que iremos fazer a partir de agora é sentar com categorias e sindicatos de forma bem sensata pensando no todo. Não podemos pensar isoladamente em uma categoria, temos que pensar no desenvolvimento do estado e manutenção do equilíbrio. Hoje estamos brigando com o fluxo de caixa para não atrasar salário. Essa tem sido a missão que o governador colocou para a equipe econômica. A prioridade é o pagamento de pessoal”.

Franzé Silva ressaltou que o que é visto no cenário nacional é que embora a equipe econômica do governo federal esteja fazendo ações no sentido de superar a crise, há a cirse política, que infelizmente atrapalha o desenvolvimento da economia. “Esperamos que possa ser superada para que a gente não continue tendo o entrave da economia”.

Ele lembrou que nos anos anteriores da gestão do governador Wellington Dias houve essa mesma dificuldade, que conseguiu-se manter o equilíbrio bem tênue, embora tenha sido muito difícil, porque é preciso fazer o planejamento baseado em uma receita que é imprevisível.

Lyza Freitas

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