Estado vai perfurar poços profundos em cidades onde as reservas de água chegaram ao fim

O Governo do Piauí continua planejando e executando medidas para minimizar a crise hídrica que assola municípios no interior do estado. Nessa terça-feira (8), o governador Wellington Dias se reuniu com o presidente da Agespisa, Emanuel Bonfim; presidente do Insituto de Águas, Francisco Costa; e o coordenador de Irrigação, B. Sá, para tratar da perfuração de poços profundos, em cidades onde as reservas de água chegaram ao fim. A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR) cedeu à Agespisa maquinário que permite perfurar poços com até mil metros de profundidade. O trabalho será feito pela empresa e pelo Instituto de Águas e Esgotos do Piauí (Iaepi).

Governador e equipe tratam sobre abastecimento de água

“Com apoio de geólogos da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) queremos localizar reservas de água em lugares onde há dificuldade de água mais rasa”, esclareceu o governador.

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A prioridade do governo para a perfuração de poços são as regiões consideradas gravíssimas, como Curimatá, Jaicós, Pio IX, Fronteiras, São Julião, Alagoinha, Cristalândia, Morro Cabeça no Tempo e Betânia.

Em outra frente, o governo trabalha a programação de obras voltadas para a perenização dos rios Piauí e Canindé. Uma das alternativas é o barramento em alguns trechos. Uma obra está programada para ser realizada na localidade Serrinha, em São Francisco do Piauí. No caso do rio Canindé, estão previstos quatro barramentos, que devem possibilitar o acúmulo de água durante a estiagem, em um trecho de 90 km.

“Vai beneficiar as duas margens com a recuperação das matas ciliares, irrigação, piscicultura, uma outra vida no sertão piauiense”, explicou Dias.

Governador e equipe tratam sobre abastecimento de água

Por meio da Coordenadoria de Fomento à Irrigação, o Governo do Estado vai distribuir kits de irrigação indicados para áreas de até meio hectare plantado. Haverá também um esforço para assegurar as garantias exigidas pelos bancos públicos para financiar a produção agrícola.

Autoria: Redação CCom

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